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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Santos: Defesa Civil diz que fogo nos tanques foi controlado

Foto: Diego Lameiro / Corpo Bombeiros PMESP

Para ajudar no combate, o corpo de bombeiros recebeu no início da tarde uma carga adicional de LGE vindo da Bahia

Para ajudar no combate, o corpo de bombeiros recebeu no início da tarde uma carga adicional de LGE vindo da Bahia

esdobramentos pelos novos vazamentos de combustível que aumentaram durante a madrugada desta quinta-feira (9) o incêndio que atinge a empresa Ultracargo, em uma área industrial de Santos, no litoral paulista, desde o último dia 2, foram controlados. O problema nos tanques ainda não foi sanado, mas as chamas foram reduzidas e podem ser vistas somente próximas ao chão, onde há combustível espalhado proveniente dos vazamentos. Em nota, a empresa informou que, atualmente, o fogo atinge um tanque de gasolina.


"Está diferente (o incêndio). A fumaça vista agora são só as dos vazamentos dos diques de contenção, não sabemos quantos pontos exatamente. Quando tem um vazamento acaba ocorrendo fogo sobre o que está na superfície. O vazamento é no tanque de gasolina, o que gera essa fumaça preta. Já foi feito um abafamento em um tanque, que está controlado, mas todo o cuidado precisa ser tomado", disse o coordenador estadual da Defesa Civil, José Roberto Rodrigues de Oliveira.

"Houve uma janela de oportunidade e abafamos bastante o fogo, jogamos o LGE (Líquido Gerador de Espuma). O fogo, agora, é só sobre esses diques de contenção", completou.

Para ajudar no combate, o corpo de bombeiros recebeu no início da tarde uma carga adicional de LGE vindo da Bahia, em um avião da Força Aérea Brasileira. A expectativa é pela chegada cerca de 500 mil litros do líquido para o controle das chamas de outras partes do País.

Pela manhã, o incêndio contou com labaredas consideráveis por conta de vazamentos em um reservatório de álcool anidro. Uma equipe de uma empresa dos Estados Unidos, especializada em combate a incêndios assim que atuou, inclusive, durante a Guerra do Golfo, está a caminho para reforçar no combate dos brigadistas.

Também nesta quinta, uma reunião entre autoridades discutiu uma possível transferência do acrilato de butila, produto químico que ocupa alguns tanques próximos ao incêndio. A ideia foi rechaçada.

"O acrilato tem o perigo era de explodir, mas isso foi descartado porque foi colocada uma molécula nele e não existe mais essa chance. O cheiro que exala causa mal-estar, o risco para a saúde é se houver muito contato. A possibilidade de ser fazer a transferência para o navio foi um algo a mais para proteger a população, mas entre a zona de fogo tem tanques com água que são barreiras físicas. O ponto de ebulição é de 275 graus e ele está abaixo de 80", concluiu Rodrigues.

A determinação que impede o acesso aos caminhões a margem direita do Porto também segue mantida.

 
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