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Domingo, 16 de junho de 2024

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Governo húngaro admite que situação econômica é "muito grave"

O Governo húngaro reconheceu hoje que a situação econômica do país é muito grave e que apresentará um plano para evitar que o país vá no mesmo caminho da Grécia.


Em declarações à agência local "MTI", o porta-voz do novo Governo húngaro, Péter Szíjjártó, afirmou que a "economia (do país) está em uma situação muito grave".

Ele explicou que a tarefa principal é evitar que o país siga o mesmo "caminho da Grécia" e assegurou que o Governo anterior "manipulou os dados (sobre o estado real da economia), assim como fez a Grécia", segundo as declarações recolhidas pela "MTI".

O novo Governo do conservador Viktor Orban assumiu na semana passada o poder, após as eleições em que seu partido, o Fidesz, obteve a maioria parlamentar.

Segundo a portal econômico "napi.hu", Szíjjártó disse que "a economia está em uma situação muito grave" e acrescentou que não é exagero falar que o país está próximo da falência.

Szíjjártó fez as declarações em alusão à advertência de um dirigente do Fidesz de que a Hungria sofre uma crise comparável à da Grécia, segundo a imprensa.

Como consequência das declarações dos políticos, o forint (moeda local) registrou queda frente ao euro de 2%.

O porta-voz assinalou que o comitê que deve esclarecer as supostas manipulações feitas pelo gabinete anterior e publicará os detalhes dos cálculos nos próximos dias.

Além disso, o Governo vai apresentar uma estratégia para enfrentar a difícil situação.

Já em outubro de 2008, pouco após o início da crise financeira internacional, a Hungria recebeu um empréstimo de 20 bilhões de euros, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da União Europeia (UE) e do Banco Mundial (BM), para salvar o país da falência. EFE
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