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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Colombianos vão às urnas amanhã para escolher novo presidente

Fora dos jogos da Copa do Mundo de Futebol na África do Sul, os colombianos poderão concentrar amanhã (20) as atenções no segundo turno das eleições para a Presidência da República. O governista Juan Manuel Santos e o opositor Antanas Mockus, do Partido Verde, disputam a sucessão do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Santos encerrou o primeiro turno, em 30 de maio, com 46,6% dos votos válidos, enquanto Mockus obteve 21,5%.


Observadores internacionais afirmam que há uma tendência a um elevado percentual de abstenção nas votações neste domingo. Apaixonados por futebol, os colombianos não conseguiram a classificação para a Copa, porém acompanham os jogos e muitos torcem para a Seleção do Brasil que joga às 15h30 deste domingo com a Costa do Marfim. O que pode aumentar a abstenção.

Na última sexta-feira (18), Uribe disse que vai votar cedo para poder acompanhar os jogos da Copa do Mundo. "Eu tomei a decisão de não votar às 8h30, mas às 8h da manhã para não perder um minuto”, disse ele. Na Colômbia, as urnas abrem às 8h e fecham às 16h.

O candidato vitorioso toma posse no dia 8 de agosto. Nos últimos dias, Santos e Mockus se enfrentaram em vários debates. Para especialistas brasileiros que acompanham o processo político na Colômbia, as propostas apresentadas por ambos são frágeis.

O governo Uribe levou à libertação de militares mantidos como reféns pelos guerrilheiros das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc). O combate ao narcotráfico, à violência e à guerrilha é a principal bandeira do atual governo. Por isso, também se transformou em assunto constante nos debates entre Santos e Mockus.

Santos chegou a insinuar que Mockus seria simpatizante das Farc. O opositou negou. Ex-ministro da Defesa de Uribe, Santos comandou as operações contra a guerrilha, em 2005, quando houve o resgate da senadora Ingrid Betancourt e 14 reféns. Em março deste ano, Santos também coordenou o ataque a um acampamento suspeito na fronteira com o Equador.

Quanto as difíceis relações com os vizinhos Venezuela e Equador, Santos e Mockus concordam em buscar uma saída diplomática. O presidente equatoriano, Rafael Correa, acusou Uribe de invadir o território equatoriano para capturar guerrilheiros das Farc. E o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, critica constantemente Uribe por manter estreitas relações com o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A iniciativa mais polêmica é o uso de sete bases colombianas por militares norte-americanos.

No dia 9, a Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defendeu a medida afirmando que é a maneira que os dois países encontraram para combater o narcotráfico e a ação dos grupos armados. Para o governo brasileiro, as bases militares não são alternativas adequadas para combater a violência na região.
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