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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Desmond Tutu e Vaclav Havel pedem liberdade de Liu Xiaobo

O arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz em 1984, e o ex-presidente da República Tcheca Vaclav Havel pediram à China que liberte o ativista preso Liu Xiaobo antes da cerimônia de entrega, na próxima sexta-feira, do Prêmio Nobel da Paz.


Em outubro passado, Xiaobo chorou ao saber que havia recebido este reconhecimento e o dedicou "aos mártires de Praça da Paz Celestial", em referência ao massacre cometido em 1989 pelo Exército chinês a milhares de estudantes que pediam reformas democráticas na China. O ativista, de 54 anos, cumpre condenação de 11 anos de prisão desde 2009 por ter pedido avanços democráticos em seu país.

Em artigo publicado neste domingo no britânico The Observer, Desmond Tutu e Vaclav Havel fazem um chamado às autoridades chinesas para que libertem o dissidente. "Embora ele só seja um dos 1,3 milhão (de casos), a história do premiado com o Nobel da Paz este ano, Liu Xiaobo, é tristemente emblemática porque demonstra a intolerância a expressão individual do Governo chinês", lamentam Tutu e Havel.

Os dois elogiaram no artigo o desenvolvimento da China nos últimos anos, mas apontam que o apoio desse país "aos regimes abusivos e a força brutal com a qual oprime aos dissidentes dentro de suas próprias fronteiras demonstra que é necessário uma reforma substancial, se China quer ser vista, dentro da comunidade internacional, como um líder autêntico".

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