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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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Resumo das principais revelações do Wikileaks

Foto: Reprodução

Resumo das principais revelações do Wikileaks
A seguir um resumo das principais revelações feitas pelo site Wikileaks tendo como base a troca de mensagens confidenciais de diplomatas americanos.


IRÃ Arábia Saudita está obcecada com o programa nuclear do Irã

O rei Abdullah da Arábia Saudita teria pedido aos Estados Unidos que atacassem o Irã para destruir o programa nuclear iraniano.

O monarca saudita teria solicitado que os Estados Unidos "cortassem a cabeça da serpente" e afirmou que trabalhar com Washington para contrabalançar a influência iraniana no Iraque era "uma prioridade estratégica para o rei e seu governo".

Segundo outro documento, Israel teria pressionado os Estados Unidos a adotar uma posição mais firme com relação ao Irã em dezembro de 2009, ao afirmar que a estratégia americana de negociação com Teerã "não funcionava".

Aiatolá Khamenei sofre de câncer terminal

Um documento da diplomacia americana redigido em 2009 afirma que o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sofre de um câncer terminal.

O documento foi enviado em agosto de 2009 pelo consulado dos Estados Unidos em Istambul, e está baseado em informações de um empresário ligado ao ex-presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsandjani.

Khamenei tem uma forma rara de leucemia e "morrerá, muito provavelmente, em poucos meses", informa o documento.

VATICANO EUA acreditam que há antissemitas entre membros do Vaticano

Os Estados Unidos acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas. Um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas".

Vaticano não cooperou em investigação sobre padres pedófilos irlandeses

O Vaticano negou-se a cooperar em uma investigação irlandesa sobre abusos sexuais contra crianças por parte de sacerdotes de Dublin, porque o requerimento não foi feito pelos canais oficiais.

Quando a comissão Murphy solicitou informações em 2009, "o Vaticano se ofendeu muito... porque viu isso como uma afronta à soberania" pontifícia, segundo um documento da embaixada dos Estados Unidos de 26 de fevereiro deste ano.

CHINA China aceita reunificação da Coreia

WASHINGTON, 29 Nov 2010 (AFP) - China, país considerado aliado da Coreia do Norte, duvida cada vez mais de sua influência sobre Pyongyang e está disposta a aceitar a reunificação da península coreana se o regime norte-coreano entrar em colapso.

Em um jantar em 2009, o embaixador chinês no Cazaquistão revelou a um diplomata americano que Pequim considera o programa nuclear da Coreia do Norte algo "muito conflituoso".

O embaixador Cheng Guoping "disse que a China espera uma reunificação pacífica (da Coreia) em longo prazo, mas acredita que os dois lados permanecerão separados em curto prazo", revela um telegrama do diplomata americano Richard Hoagland

EUA pressionaram a China para libertar o dissidente Liu Xiaobo

Os Estados Unidos pressionaram infrutiferamente a China para que libertasse Liu Xiaobo - o Prêmio Nobel da Paz 2010 - depois de sua prisão.

No final de 2008, sob o governo de George W. Bush, apenas duas semanas depois que Liu foi preso pela primeira vez, o embaixador americano Clark Randt "pressionou o governo chinês por sua libertação e pelo cessar da perseguição a dissidentes pacíficos", de acordo com uma mensagem confidencial.

EUA relacionam funcionários chineses a ataques ao Google

Diplomatas americanos em Pequim afirmaram que altos funcionários chineses estão relacionados com o ciberataque que provocou a queda da ferramenta de busca do Google na China no início do ano.

"Contatos bem localizados afirmam que o governo chinês coordenou as recentes invasões aos sistemas do Google", afirma um telegrama datado do início do ano.

EUROPA Merkel não é criativa e Sarkozy é muito autoritário

A chanceler alemã, Angela Merkel, é "contrária à tomada de riscos e raramente criativa" e seu ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa, segundo as mensagens diplomáticas trocas. Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, é "suscetível e autoritário", e critica muito os colaboradores.

Príncipe Charles é menos respeitado que a rainha

O príncipe Charles da Inglaterra "não tem o mesmo respeito" que a rainha Elizabeth II, disse Amitav Banerji, diretor dos assuntos políticos da Commonwealth.

Sarkozy estava obcecado em conseguir libertação de Ingrid Betancourt

A libertação de Ingrid Betancourt se tornou uma obsessão para o presidente francês Nicolas Sarkozy, a ponto de ter demonstrado disposição de pagar um resgate e reunir-se com Manuel Marulanda, ex-comandante das Farc.

Sarkozy propôs ainda troca de Betancourt por Simón Trinidad, cérebro financeiro das Farc extraditado da Colômbia para os Estados Unidos em 2005 e pediu a intervenção do então presidente americano George W. Bush com o governo colombiano de Alvaro Uribe.

Há bombas de fragmentação americanas em solo britânico

O governo britânico autorizou os Estados Unidos a armazenar bombas de fragmentação em seu solo, apesar do Reino Unido ser signatário de um tratado que proíbe este tipo de arma, segundo mensagem americana.

Washington, que se opõe à proibição das bombas com submunições, e Londres chegaram a um acordo para que o exército americano pudesse beneficiar-se de uma "isenção temporária" e armazenar assim suas BASM no território britânico.
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