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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

Notícias | Mundo

Síria cometeu execuções e tortura em larga escala, diz relatório da ONU

O governo da Síria cometeu crimes sérios em grande escala, como execuções, tortura e detenções em massa, durante a repressão às manifestações pró-democracia dos últimos três meses. A conclusão é de um relatório sobre a crise no país, divulgado hoje (15) pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento informa que pelo menos 1,1 mil pessoas foram mortas e e 10 mil detidas. Deste total, muitos eram civis desarmados.


"As denúncias mais sérias dizem respeito ao uso de munição real contra civis desarmados, inclusive por franco-atiradores posicionados no alto de prédios, e ao envio de tanques para áreas densamente povoadas por civis", diz o texto.

Cidades inteiras foram cercadas, como Deraa, no Sul do país, impedindo a fuga de civis e a entrada de ajuda humanitária e mantimentos. O governo sírio não permitiu a entrada dos investigadores da ONU no país. De acordo com as Nações Unidas, houve disparos contra civis oriundos de helicópteros militares durante a recente operação na cidade de Jisr Al-Shughour, no Norte do país.

As autoridades sírias informaram que a operação foi em resposta ao assassinato de 120 integrantes das forças de segurança, que, segundo elas, foram mortos por "gangues armadas". Mas testemunhas afirmaram que os soldados foram executados por se recusarem a disparar contra civis.

Refugiados sírios na Turquia dizem que tropas leais ao presidente Bashar Al Assad queimaram terras e colheitas como forma de punição coletiva às partes do país que aderiram aos protestos. Ainda hoje milhares de pessoas se reuniram em Damasco, capital síria, em manifestação a favor do governo.
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