Aproximadamente um mil funcionários de usinas da siderúrgica ArcelorMittal na França e na Bélgica protestaram ontem diante da sede da companhia, em Luxemburgo, lançando bombas de fumaça e quebrando janelas. Naquele momento, a empresa promovia uma assembleia anual de acionistas. Os trabalhadores manifestaram-se contra o fechamento de fábricas e a demora da companhia em comprometer-se com a reabertura de unidades paralisadas.
A assembleia prosseguiu, apesar dos protestos. O executivo-chefe do grupo, Lakshmi Mittal, disse que vai transferir a produção das unidades menos eficientes para as mais eficientes em termos de custos, mas recusou-se a dizer onde e quando.

Embora a empresa tenham cortado a produção à metade e fechado unidades e altos-fornos em todo o mundo, além de operações de minério de ferro no Estado norte-americano de Indiana, a Arcelor ainda fabrica mais aço do que seus clientes precisam. O grupo prevê contração de até 20% da demanda este ano.

Hoje, a siderúrgica concordou em conceder um aumento salarial de 9,6% na África do Sul, depois de negociações difíceis com sindicatos trabalhistas locais. As informações são da Dow Jones.