Um general norte-americano negou ter visto fotos das violações na prisão iraquiana de Abu Ghraib, que tiveram a divulgação bloqueada pelo presidente Barack Obama, ao contrário do que informou na quinta-feira (28) o jornal britânico "Daily Telegraph".
O jornal afirmou que o general Antonio Taguba, responsável pela investigação sobre torturas do Exército americano contra os prisioneiros em Abu Ghraib, havia visto as fotos que tiveram a divulgação vetada por Obama, supostamente para não colocar em perigo as tropas americanas no campo de batalha.
O general foi citado pelo jornal afirmando que as imagens mostram "torturas, violência e todo tipo de atos indecentes".
Segundo o "Telegraph", as fotografias mostram um soldado americano estuprando uma prisioneira e um tradutor violentando um detento.
Outras imagens mostrariam atos de violência sexual contra prisioneiros executados com objetos e um detento sendo despido à força.
Mas o general afirmou na sexta-feira (29) à revista americana "Salon" que não se referia às fotografias que são objeto de uma ação da Associação Americana de Defesa das Liberdades Civiles (ACLU).
A Casa Branca e o Pentágono negaram na quinta-feira (28) que as fotos censuradas mostrassem cenas de violência sexual.