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Segunda-feira, 05 de agosto de 2024

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EUA e Japão negociam resposta conjunta contra a Coreia do Norte

Foto: Lee Jin-man/AP

Visitante caminha em frente Museu da Guerra da Coreia, em Seul

Visitante caminha em frente Museu da Guerra da Coreia, em Seul

Os governos dos Estados Unidos e do Japão concordaram nesta segunda-feira com a "absoluta necessidade de deslocou seu míssil de longo alcance mais avançado para um local de lançamento -- Dongchang-ni, na costa noroeste, cuja construção estaria quase concluída.


Conforme a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o míssil foi levado de trem para Dongchang-ni, que fica a cerca de 60 km da fronteira com a China. A agência, citando fontes governamentais, afirmou que o míssil pode ser lançado em uma semana ou duas. Oficiais da defesa e da inteligência da Coreia do Sul se recusaram a comentar as informações.

O subsecretário de Estado americano, James Steinberg, e altos funcionários da Casa Branca se reuniram com membros do Ministério de Exteriores japonês para coordenar uma resposta conjunta ao desenvolvimento armamentista norte-coreano.

Na reunião desta segunda-feira, ficou decidido que os dois países darão uma resposta firme no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ao teste nuclear que a Coreia do Norte realizou na segunda-feira passada (25) por meio de uma nova resolução que inclua mais sanções. Os dois ainda irão tomar ações comuns para responder àquela prova.

Nesta terça-feira (2), a mesma delegação americana, que inclui o enviado especial para a Coreia do Norte, Stephen Bosworth, se reunirá com o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, para discutir a crise na região após o segundo teste nuclear da história da Coreia do Norte.

Segundo a agência de notícias japonesa Kyodo, o vice-ministro de Exteriores do país, Mitoji Yabunaka, reconheceu que as negociações a seis lados precisam de "um novo enfoque", já que Pyongyang não cumpriu os compromissos acertados em conversas anteriores.

O "sexteto" que negocia com a Coreia do Norte é integrado pelo próprio país e por EUA, Japão, Coreia do Sul, China e Rússia.

Steinberg concordou que as novas medidas devem "deter os atos norte-coreanos, altamente desestabilizadores".

Tóquio é a primeira parada da viagem pela Ásia que a delegação americana faz. Os próximos destinos serão Seul, Pequim e Moscou.

A Coreia do Norte advertiu que adotará "medidas defensivas" se o Conselho de Segurança da ONU impuser novas sanções ao país por conta do teste nuclear e dos últimos lançamentos de mísseis de curto alcance, realizados na semana.

Nesta segunda-feira, os jornais sul-coreanos relataram que o míssil transportado pela Coreia do Norte para um novo local de lançamento poderia atingir o Estado americano do Alasca. A mídia sul-coreana também especulou que o armamento pode ser lançado perto do dia 16 de junho próximo, quando o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, irá se encontrar, em Washington, com o presidente americano, Barack Obama.
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