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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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Madeleine

Detetive que investigou quer reabrir o caso

Detetive que investigou quer reabrir o caso
O controverso ex-inspetor português Gonçalo Amaral, que foi responsável por investigar o desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, há pouco mais de dois anos, em Portugal, disse nesta quarta-feira que vai denunciar os pais da criança e que tentará reabrir as investigações. Já no início das investigações, ele lançou suspeitas sobre o envolvimento dos pais de Madeleine no crime, depois criticou a polícia britânica, foi afastado do caso e acabou sendo condenado por crimes cometidos em uma investigação anterior. 


Segundo o relato dos pais, Madeleine, que estava às vésperas de completar 4 anos, foi vista pela última vez no quarto em que dormia com os irmãos mais novos em um hotel na Praia da Luz, no qual a família passava férias. O casal disse que deixou os filhos sozinhos enquanto jantava com amigos no restaurante do hotel.

O ex-inspetor foi o chefe dos detetives responsáveis por investigar o desaparecimento e renunciou meses depois, sem conseguir provar o envolvimento dos pais de Madeleine --Kate e Gerry McCann-- na hipotética morte da menina. Os pais chegaram a ser declarados suspeitos formais durante as investigações chefiadas por Amaral.

No entanto, os McCann foram eximidos das suspeitas quando a Justiça portuguesa encerrou caso, em julho de 2008. Por falta de provas, foram rejeitados os argumentos da polícia que apontavam para uma morte acidental da criança e a ocultação do cadáver por parte dos pais.

Em declarações ao jornal português "Diário de Notícias", publicadas nesta quarta-feira, o ex-inspetor afirmou que pretende analisar a investigação feita em 2007 para que o processo seja reaberto.

"É necessário discutir o que foi feito e o que se deixou de fazer", disse o ex-inspetor, que se aposentou há dois anos.

Antonio Cabrita, um dos advogados do ex-policial, disse que a denúncia contra os McCann também incluirá o porta-voz deles, Clarence Mitchell, e será formulada pelas acusações de difamação e ofensa.

O casal, que sempre negou qualquer envolvimento com o desaparecimento da filha, também expressou no mês passado a intenção de processar Amaral por conta das acusações feitas contra eles em um livro publicado em 2008.

O ex-inspetor foi condenado, em 22 de maio, a um ano e meio de prisão por falsidades em uma causa relacionada ao desaparecimento de uma menina portuguesa em 2004. Porém, ele não terá que cumprir a pena, exceto se cometer outro delito.

A sentença contra Amaral foi imposta pelo "caso Joana", uma menina de oito anos desaparecida cuja mãe confessou, sob supostas torturas de vários policiais, tê-la matado.
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