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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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Líbano faz operação contra espiões israelenses, diz "El País"

A polícia libanesa realiza uma operação contra uma suposta célula de espiões israelenses no sul do país, região controlada por tropas espanholas da Força Interina da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Líbano (Finul), informa a edição on-line do jornal "El País" nesta quarta-feira.


A ação teria começado durante a recente campanha eleitoral e, embora não concluída, levou à detenção de um número indeterminado de pessoas.

No último sábado (6), fontes dos serviços de segurança libaneses informaram que cinco pessoas foram detidas na região por supostamente pertencer à rede de espiões do Mossad, o serviço secreto israelense.

A operação, segundo o jornal, afeta diretamente o trabalho que os militares espanhóis realizam no sul do Líbano, onde eles se encontram para garantir o cessar-fogo entre os dois países. Nesta quarta-feira, o chefe da missão no país do Oriente Médio, general José María Prieto, informou a ministra da Defesa, Carme Chacón, sobre a situação durante uma videoconferência.

Agências de notícias informaram que o Exército espanhol participa ativamente da missão contra a célula de espiões israelenses, mas a informação foi negada categoricamente pelo Ministério da Defesa.

Durante a videoconferência desta quarta-feira, o general Prieto destacou a "tranquilidade e normalidade" do processo eleitoral e das eleições parlamentares ocorridas no último domingo que, segundo o militar, foi possível por causa do plano de segurança posto em prática pelo governo libanês. O general afirmou que, nos dias anteriores à eleição, o contingente espanhol aumentou as patrulhas de vigilância, que nesta quarta-feira "voltaram ao normal".

Por sua parte, a ministra da defesa felicitou o contingente espanhol, integrado por 1.100 militares, por seu "exemplar" trabalho em conjunto com as forças libanesas.

Finul

A Força Interina da ONU para o Líbano (Finul) ajuda os soldados libaneses a patrulhar a fronteira com Israel e impedir que o grupo xiita Hizbollah receba armas vindas de outros países, como a Síria.

A missão foi estabelecida depois da guerra entre Israel e o Líbano em 2006. A Segunda Guerra do Líbano, como o conflito ficou conhecido em Israel, matou mais de 1.200 libaneses, deslocou cerca de 1 milhão de pessoas no país árabe e destruiu grande parte da infraestrutura do país. Várias cidades israelenses também foram bombardeadas por foguetes lançados pelo Hizbollah
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