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Quarta-feira, 07 de agosto de 2024

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Bilionário texano é indiciado por fraude de US$ 7 bilhões contra investidores

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, as acusações criminais contra o bilionário texano Allen Stanford, denunciado nesta sexta-feira (19) por fraude e obstrução da justiça nos EUA, estão relacionadas a um esquema de US$ 7 bilhões para enganar investidores.


Pouco depois de ser denunciado, Stanford, de 59 anos, compareceu a um tribunal no Estado da Virgínia para ser formalmente acusado.

Durante a audiência, a defesa pediu que Stanford fosse autorizado a aguardar o julgamento em liberdade.

A juíza, no entanto, rejeitou o pedido e o bilionário foi colocado sob custódia até o julgamento, que deve acontecer em Houston, Texas.

Stanford também enfrenta uma ação civil iniciada pela SEC, órgão que supervisiona e regula o mercado de ações nos Estados Unidos, sob a acusação de fraude envolvendo US$ 8 bilhões.

O bilionário se entregou ao FBI na última quinta-feira, depois que um mandado de prisão foi emitido contra ele.

Além de Stanford, outras quatro pessoas enfrentam as acusações.

Esquema

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Stanford e outros réus são acusados de participar de um esquema para enganar investidores que haviam adquirido US$ 7 bilhões em certificados de depósito de alta rentabilidade do Stanford International Bank, que tem sede na ilha caribenha de Antígua.

De acordo com as autoridades, estes certificados de depósito prometiam altos retornos aos investidores.

O procurador-geral assistente dos EUA Lanny Breuer afirmou que Stanford enfrenta acusações de conspiração para cometer fraude postal, de telecomunicações e financeira, conspiração para obstruir as investigações da SEC e conspiração para lavagem de dinheiro.

Caso receba a condenação em todas as acusações, pode receber uma pena de até 250 anos de prisão.

Seu advogado, Dick DeGuerin, afirmou que o cliente lutará contra as acusações e que "ele está confiante que um júri justo vai considerá-lo inocente de qualquer crime".

Além de Stanford, foram indiciados três executivos do Stanford Financial Group e um ex-chefe da comissão de regulação de serviços financeiros de Antígua.

Um empregado de Stanford também foi indiciado por destruir arquivos. Em uma acusação separada, outro executivo do grupo foi denunciado por fraude e obstrução da justiça.

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