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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Farc entregam a famílias provas de vida de mais nove reféns

As famílias de seis policiais e três militares sequestrados pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) receberam nesta segunda-feira provas de vida de seus parentes. O material, que revela que dois deles vivem acorrentados há dois anos, foi entregue em forma de vídeo à senadora de oposição Piedad Córdoba. Depois de entregar as provas aos familiares dos sequestrados, a legisladora apresentou-as à imprensa.

As famílias de seis policiais e três militares sequestrados pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) receberam nesta segunda-feira provas de vida de seus parentes. O material, que revela que dois deles vivem acorrentados há dois anos, foi entregue em forma de vídeo à senadora de oposição Piedad Córdoba.


Depois de entregar as provas aos familiares dos sequestrados, a legisladora apresentou-as à imprensa.

Nas fitas, aparecem o general Luis Mendieta, os capitães Edgar Yesid Duarte e Enrique Murillo, os tenentes William Donato e Elkin Hernández, e o intendente Álvaro Moreno, todos eles da polícia.

As imagens também mostram os sargentos do Exército Arbey Delgado e Luis Alberto Erazo, além do cabo José Libio Martínez, que há 12 anos é mantido em poder das Farc.
A diretora da Associação Colombiana de Familiares de Membros da Polícia Retidos e Libertados por Grupos Guerrilheiros (Asfamipaz), Marleny Orjuela, disse que o ex-congressista Orlando Beltrán, refém das Farc até o ano passado, foi quem, indiretamente, acorrentou dois dos sequestrados.

"Com tristeza, devo dizer ao país que justamente um dos políticos que, graças a Deus, está livre foi quem acorrentou Arbey Delgado e William Donato [dois dos reféns que aparecem nas provas de vida apresentadas nesta segunda-feira]."

"Não é possível que venham dizer que as Farc são cruéis porque mais cruel é um político que faz favores às Farc", acrescentou Orjuela, segundo quem o ex-congressista delatou uma suposta fuga planejada pelos sequestrados.

O comportamento de vários políticos que foram mantidos como reféns pelas Farc tem sido questionado depois de sua liberação. Entre eles está a ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, símbolo do sofrimento dos que eram mantidos em cativeiro, e que foi resgatada em uma operação militar em julho de 2008.

Betancourt foi acusada de atuar de forma "arrogante" e "oportunista" durante o cativeiro por três de seus ex-companheiros reféns, os americanos Keith Stansell, Marc Gonsalves e Tom Howes.

Reféns

Os nove reféns, cujas provas de vida foram divulgadas nesta segunda-feira, estão incluídos na lista de 23 policiais e militares que as Farc pretendem trocar por 500 guerrilheiros presos.

Em 17 de agosto, Córdoba já havia apresentado provas de vida do major da polícia Guillermo Javier Solórzano e do cabo do Exército Salín Antonio Sanmiguel Valderrama, que apareceram num vídeo em bom estado de saúde.

Em abril, as Farc anunciaram que iam liberar o cabo Pablo Emilio Moncayo, um dos reféns que estão há mais tempo em poder da guerrilha --desde dezembro de 1997--, e posteriormente somaram à mesma libertação o também cabo José Libio Martínez.

No entanto, os dois continuam sequestrados, por divergências da guerrilha com o governo sobre a logística de libertação.
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