A Marinha chinesa prometeu renovar a frota do país para a missão de combate aos piratas somalis no golfo do Áden, segundo informações divulgadas pela emissora estatal nesta segunda-feira.

De acordo com as autoridades, o país enviou no mês de janeiro três navios para combater os piratas e promete enviar mais embarcações entre os meses de abril e maio.

Segundo o chefe da missão, Zhang Deshun, os novos navios serão enviados à região, mas algumas membros da equipe da missão inicial continuarão na região para fornecer suporte às novas equipes.

"Não será uma missão pequena. A dimensão dos nossos esforços será baseada na situação política da Somália e na forma com que nós seremos recebidos pelos piratas somalis", disse Zhang.

Na região, outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, mantém navios para inibir os sequestros de embarcações pelos piratas. A missão chinesa ganhou uma dimensão em virtude do 60º aniversário da Marinha, que irá estrear o seu primeiro porta-aviões.

O governo chinês divulgou recentemente que os três navios, os destróieres Wuhan e Haikou, e um navio-tanque, Weishanhu, completaram 110 patrulhas sem incidentes. Fontes oficiais afirmaram que no último mês, navios chineses conseguiram resgatar uma embarcação italiana de um ataque de piratas somalis.