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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Obama reitera crítica a colônias israelenses e recebe aplausos

Foto: Reprodução

Obama reitera crítica a colônias israelenses e recebe aplausos
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esclareceu nesta quarta-feira, em discurso perante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que não irá aceitar a legitimidade de colônias israelenses estabelecidas em territórios palestinos.


Nesta terça-feira, a imprensa e fontes do próprio governo israelense tinham observado que o americano havia citado só a "contenção" das colônias judaicas no pronunciamento que fez após a reunião com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em Nova York.

"Continuamos enfatizando que os EUA não aceitam a legitimidade das prolongadas colônias israelenses", ressaltou Obama nesta terça-feira, arrancando aplausos naquele que foi o seu primeiro discurso perante a Assembleia Geral da ONU desde que chegou à Casa Branca, em janeiro passado.

Para os palestinos e para boa parte da comunidade internacional, todas as colônias judaicas construídas em território ocupado na Guerra dos Seis Dias (1967) são ilegais e representam sérios obstáculos à paz e à criação de um futuro Estado palestino vizinho. No entanto, Israel defende haver um "crescimento natural" desses locais e, por isso, realiza construções.

Em nova demonstração de impaciência em relação à resistência de ambos lados de abrir mão de reivindicações para negociar, Obama pediu a retomada dos diálogos incondicionais. "Todos precisamos decidir se somos sérios quanto à paz. [...] Para romper com os antigos padrões e com o ciclo de insegurança e sofrimento, todos nós precisamos afirmar em público aquilo que concordamos em dizer reservadamente."

"É hora de reiniciar as negociações sem pré-condições e tratar de questões permanentes: a segurança para israelenses e palestinos, fronteiras, refugiados e Jerusalém. A meta é clara: dois Estados vivendo lado a lado em paz e segurança. Um Estado Judeu de Israel, com real segurança para todos os israelenses; e um viável e independente Estado palestino, com um território contíguo que acabe com a ocupação que começou em 1967 e que dê espaço ao potencial do povo palestino."

Nova era

No discurso, Obama pediu que o mundo se comprometa com "a nova era de engajamento". "Está na hora de o mundo caminhar em uma nova direção. Precisamos nos comprometer com uma nova era de engajamento baseada nos interesses mútuos e no respeito mútuo."

"Minha tarefa é agir pelo interesse do meu país e do meu povo. Nunca foi pedir desculpas por fazê-lo. Mas a minha crença é que os interesses das nações e dos povos são comuns", disse o presidente Obama. "Mas não se enganem: esse não pode ser um objetivo só dos EUA. Os que criticavam os EUA por agirem sozinho não podem esperar que os EUA solucionem todos os problemas do mundo sozinhos."

Obama conclamou os países integrantes da ONU a buscar pontos comuns para solucionar problemas mundiais. "Nada é mais fácil do que culpar os outros pelos seus problemas. [...] Qualquer um pode fazer isso. Mas a responsabilidade e a liderança do futuro pedem mais."
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