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Sábado, 29 de junho de 2024

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França pede libertação imediata de soldado israelense

O ministro de Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, pediu nesta sexta-feira a libertação imediata do soldado israelense com nacionalidade francesa Gilad Shalit, sequestrado em 25 de junho de 2006 por milicianos palestinos. Nesta sexta-feira, Israel libertou 19 prisioneiras.

O ministro de Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, pediu nesta sexta-feira a libertação imediata do soldado israelense com nacionalidade francesa Gilad Shalit, sequestrado em 25 de junho de 2006 por milicianos palestinos. Nesta sexta-feira, Israel libertou 19 prisioneiras palestinas em troca de um vídeo de Shalit.


Após expressar sua satisfação pelo vídeo, no qual Shalit aparece vivo e em bom estado de saúde, o ministro fez um apelo pela libertação do soldado.

A França, disse, "lança um chamado solene aos sequestradores de Gilad Shalit para que o libertem imediatamente, e convida todas as partes a facilitar, com seus atos, esta libertação, assim como o retorno da paz em Gaza, no resto dos territórios palestinos e no Oriente Médio".

O governo francês, concluiu, não poupará esforços para alcançar essas metas. "Esta prova de vida, que a França não deixou de pedir aos sequestradores de Gilad Shalit, no mais alto nível e por todos os canais dos quais dispomos, tranquilizará a Noam e Aviva Shalit [pais do soldado] e seus familiares", disse Kouchner.

Nas imagens entregues nesta sexta-feira e liberadas aos meios de comunicação mediante a autorização da família Shalit, o soldado aparece com um uniforme militar verde-oliva, sentado em uma cadeira, lendo um comunicado em hebraico. Embora a sua voz pareça trêmula, ele aparenta calma e saúde, exceto pelas olheiras. O militar também aparece segurando um jornal diário de Gaza com data de 14 de setembro.

"Torço e espero há muito tempo pela minha libertação", afirma Shalit na filmagem, segundo traduções de agências de notícias internacionais. "Quero dizer que estou saudável, que os mujahedin [os "guerreiros santos" do islã] estão me tratando bem."

Shalit também fala do amor pela família e conta uma história pessoal ligada a uma visita feita por seus familiares à sua base militar.

Sequestro


Shalit foi sequestrado por comandos do Hamas, dos Comitês de Resistência Popular e de um desconhecido Exército Islâmico em 25 de junho de 2006, durante uma operação do Exército israelense na faixa de Gaza, segundo a versão palestina, e em sua base em território israelense perto do limite de Gaza, segundo a versão israelense.
Quando capturado, Shalit era cabo e tinha 19 anos. Ele foi promovido a sargento durante seu sequestro e estaria em alguma parte da faixa de Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007, quando o secular Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, foi expulso do território à força.

Desde então, Shalit se transformou em tema central das negociações entre palestinos e israelenses, embora todas as tentativas feitas com mediação egípcia para conseguir sua libertação tenham fracassado. Em troca, os palestinos exigem a soltura de centenas de presos palestinos.

Foi a primeira vez que Israel e Hamas fecharam um acordo sobre o assunto, com mediação de Egito e Alemanha. Foi também o primeiro vídeo divulgado de Shalit. No passado, diálogos tinham rendido apenas o envio de algumas cartas e um áudio. Israel mantêm mais de 10 mil palestinos prisioneiros.
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