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Sábado, 22 de junho de 2024

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Hillary cobra compromisso da Otan com guerra no Afeganistão

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, participou de reunião ministerial da Otan (a aliança militar ocidental), em Bruxelas, nesta sexta-feira, e cobrou dos aliados "compromisso" com a guerra no Afeganistão. Para a americana, os países que têm a segurança ameaçada "devem assumir suas responsabilidades" e terminar juntos a luta contra a rede terrorista Al Qaeda e o grupo radical islâmico Taleban.


"É fundamental manter a nossa determinação até que a missão esteja concluída", defendeu.

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (1º) o envio de mais 30 mil soldados àquele país ainda no primeiro semestre do ano que vem e o início de sua retirada em julho de 2011. Desde então, articulava com seus aliados o envio de ao menos mais 5.000 soldados. Por fim, depois de reunião com Hillary, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou que a aliança enviará 7.000 homens extras.

"Pelo menos 25 países que integram a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) no Afeganistão, dirigida pela Otan, indicaram que irão enviar mais tropas em 2010", declarou Rasmussen em uma entrevista, sem explicar de quais aliados sairiam quantos homens.

"É nosso combate e devemos terminá-lo juntos", destacou Hillary Clinton no início de uma reunião a portas fechadas com os seus colegas da Otan. "Estamos juntos na Otan e na Isaf porque reconhecemos que a segurança é compartilhada, que temos uma responsabilidade coletiva", disse Hillary, segundo discurso transmitido pelo Departamento de Estado.

"A necessidade de tropas extras é urgente, mas sua presença não será indefinida", garantiu Hillary. Neste sentido, justificou a decisão de Obama de iniciar a retirada das tropas em julho de 2011, questionada nos EUA e que deixou tanto a Europa quanto o Afeganistão perplexos. "Queremos destacar que nossa presença no combate não será permanente e transmitir um sentimento de urgência para os afegãos, para que façam eles mesmos o que sabemos que sabem fazer", explicou.

No entanto, destacou a secretária de Estado, o ritmo e a amplitude da redução de tropas serão determinados pela situação no campo de batalha.
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