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Quinta-feira, 27 de junho de 2024

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Mortos em incêndio em discoteca chegam a 117 na Rússia

O número de mortos no incêndio ocorrido em uma discoteca em Perm, na Rússia, no último final de semana subiu para 117 depois que mais quatro pessoas morreram durante a madrugada desta terça-feira em decorrência de ferimentos, informaram fontes médicas.


Cerca de 30 dos 120 que foram hospitalizados em estado grave depois da explosão na boate, decorrente de um acidente com fogos de artifício que foram utilizados dentro da discoteca.

Oksana Butina, porta-voz do Ministério de Emergências, informou que as quatro mortes ocorreram em hospitais de Perm. A maior parte das vítimas morreu devido a queimaduras ou pela inalação de fumaça. Alguns foram pisoteados quando a multidão tentava deixar o local.

O incêndio foi o mais letal ocorrido na Rússia nas últimas décadas. Promotores dizem que as chamas começaram com fagulhas de um show pirotécnico que atingiram a cobertura de vime das paredes e do teto da casa noturna Lame Horse, que estava lotada. Mais de 200 pessoas causaram tumulto ao tentar sair por uma única porta estreita. Investigadores ainda analisam outras falhas no sistema de prevenção de incêndios do local.

Um porta-voz da promotoria disse que a casa noturna não tinha extintores automáticos, e que os fogos de artifício não poderiam ser usados ali. Além disso, o dono do estabelecimento teria tentado fugir depois do incidente.

Promotores suspeitam que houve negligência e indiciaram ontem três pessoas -- a gerente-executiva da boate, Svetlana Yefremova, o diretor artístico Oleg Fetkulov e Anatoli Zak, um dos proprietários do estabelecimento-- por violação das normas de segurança e prevenção de incêndios, causando por imprudência a morte de duas ou mais pessoas.

Serguei Derbenev, diretor da companhia que instalou os fogos de artifício, foi acusado de homicídio por imprudência de duas ou mais pessoas, delito punido com até cinco anos de prisão. Todos estão detidos em Perm.

Mais de 1.500 pessoas morrem por ano por causa de incêndios na Rússia, e as autoridades admitem que fiscais muitas vezes extraem subornos dos estabelecimentos em vez de exigir que cumpram as regras de segurança. Esse foi o pior incêndio em uma discoteca no mundo desde que quase 200 pessoas morreram em Buenos Aires durante uma festa em 2004.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou que o Ministério de Situações de Emergência está realizando controles adicionais de clubes, salas de espetáculos e espaços similares, embora tenha dito à agência oficial RIA Novosti que "o importante agora é salvar aqueles que sofreram queimaduras e ferimentos".
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