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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Tropas dos EUA no Afeganistão receberão reforços nesta semana

Os primeiros soldados dos 30 mil que o presidente americano, Barack Obama, decidiu enviar como reforço para a guerra no Afeganistão chegarão nesta semana ao país, anunciou, nesta segunda-feira, o chefe do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos. "Os fuzileiros de Camp Lejeune chegarão esta semana", declarou à imprensa o almirante Michael Mullen, oficial de maior patente das Forças Armadas americanas, que está em Cabul.


Os soldados extras terão como objetivo combater uma insurreição cujos vínculos com a rede terrorista Al Qaeda crescem todos os dias

Situado no Estado americano da Carolina do Norte, Camp Lejeune é a principal base do Corpo de Fuzileiros (marines). Um contingente de 1.500 homens irá para a província de Helmand, bastião do grupo radical islâmico Taleban no sul do Afeganistão.

No dia 1º de dezembro passado, Obama anunciou o envio de soldados americanos extras para ajudar os mais de 113 mil militares das forças internacionais que combatem no front afegão, que enfrentam dificuldades para com a crescente insurreição dos talebans. Com o rápido pacote de reforços, as forças americanas, que representam quase 70% das tropas internacionais mobilizadas no país, superarão os 100 mil soldados.

"A insurreição se tornou mais violenta, mais extensa, mais sofisticada. Eles [os talebans] se tornaram muito mais eficazes", destacou o almirante Mullen, num dia em que dois ataques mataram 16 policiais afegãos.

"Continuo muito preocupado com o crescente nível de coesão entre os talebans afegãos e a Al Qaeda e outros grupos extremistas, que encontraram refúgio na fronteira com o Paquistão", afirmou, referindo-se às zonas tribais do noroeste do território paquistanês. "Será uma missão muito mais difícil do que era há um ano", advertiu. "Eu disse a nossas tropas que se preparassem para mais combates e mais baixas."

Em Cabul, o almirante Mullen se reuniu com o ministro da Defesa afegão, Abdul Rahim Wardak, com quem falou sobre o nível de preparação das forças de segurança afegãs, elemento considerado chave na nova estratégia militar americana.

Depois de Cabul, onde à noite ele se reunirá com o presidente afegão, Hamid Karzai, Mullen irá a Islamabad para um encontro com seu par paquistanês, o general Ashfaq Kayani.

Indagado sobre o objetivo do Pentágono de capturar ou matar Osama Bin Laden e o número dois da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, o almirante estimou que "francamente, não é apenas Bin Laden ou Zawahiri, é a rede em seu conjunto que deve ser derrotada".

No domingo (13), Obama confessou, em entrevista ao canal CBS, que o envio de soldados extras à guerra havia sido, até agora, "a decisão mais difícil" de sua Presidência.
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