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Sábado, 27 de julho de 2024

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Promotoria revista sede da Inteligência colombiana para averiguar grampos

A Promotoria colombiana revistou ontem a sede do serviço de inteligência em Bogotá para investigar denúncias de que o local realizaria escutas telefônicas e espionagem de e-mails de opositores, juízes, jornalistas e outras personalidades do país.


O procurador-geral, Mario Iguarán, anunciou que agentes do Corpo Técnico de Investigações (CTI) da Promotoria iniciaram as inspeções e revistas nas dependências internas e externas do Departamento Administrativo de Segurança (DAS).

Também foram analisados "os equipamentos táticos que operam por satélites e que permitem localizar a informação no espectro eletromagnético, assim como os equipamentos de intercepção portáteis de e-mails e celulares", disse.

Iguarán disse que o objetivo da investigação é saber "quem está ordenando as intercepções telefônicas e quem está utilizando a informação".

O diretor do DAS, Felipe Muñoz, destacou que haverá plena colaboração da entidade com a Promotoria nas investigações do caso.

Algumas das pessoas que foram vítimas da espionagem, como os senadores opositores Gustavo Petro e Piedad Córdoba, reiteraram hoje que a responsabilidade deve recair sobre o presidente colombiano, Álvaro Uribe.

A última edição da revista "Semana", que começou a ser vendida nas bancas neste sábado, revelou que, durante vários meses, o Departamento Administrativo de Segurança (DAS) também grampeou alguns funcionários.

A publicação denunciou ainda que, dentro desse organismo, existe uma rede que vende informações de inteligência a traficantes de drogas, paramilitares e guerrilheiros.

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