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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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TRISTE REALIDADE

MT lidera ranking de acidentes de trabalho com morte, sendo 20 ao ano

Mato Grosso tem a pior situação do país em acidentes trabalho, com 20 mortes por ano para cada 100 mil habitantes. Os dados foram apresentados pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Oreste Dalazen, durante debate nesta segunda-feira (7.5), em Cuiabá, sobre o programa Trabalho Seguro, que é desenvolvido pela justiça trabalhista do país.


"O setor da construção civil no Estado é o que mais tem vítimas fatais", afirmou.

Segundo o ministro, setor da construção civil, seguido dos frigoríficos e das madeireiras lideram o ranking negativo de mortes em acidentes de trabalho. A cada ano cerca de 31 mil acidentes são registrados na indústria, principalmente por quedas e choques.

“Faleceram em 2011 mais de sete trabalhadores no Brasil por dia. Os acidentes duplicaram, triplicaram em 2011 se comparado com 2000, segundo dados oficiais. Acidentes do trabalho provocam um 11 de setembro a cada ano no Brasil”, alertou.

Ele enumerou que estes são os segmentos que registram maior número de ocorrência de acidentes de trabalho. “No TST resolvemos mais de 200 mil processos ano passado, muitos deles relacionados a acidente de trabalho. Muitos por descuido dos trabalhadores. Todos perdem”, enfatizou.

Autor de projetos para criação de varas da Justiça do Trabalho da destinação de recursos públicos desde 2010, via emenda parlamentar de R$ 20 milhões, para construção de fóruns e varas trabalhistas em Mato Grosso, o deputado Valtenir Pereira (PSB-MT) defendeu a importância de patrões, empregados e sociedade desenvolverem ação preventiva sobre acidentes do trabalho.

Valtenir diz que empresários, trabalhadores, instituições públicas e a justiça trabalhista buscam sempre promoção da saúde do trabalhador e fortalecimento da política nacional de saúde e segurança do trabalho.

“Nenhuma obra seria erguida, nenhuma copa seria realizada, sem o suor do trabalhador. Protegê-lo na integridade física e moral é dever do Estado, da empresa e da sociedade”, sustentou.

O deputado também assinalou que Mato Grosso e o Brasil não podem ter desenvolvimento se não for pensado “o trabalho seguro, que dignifica o homem muito mais”.

“O trabalho seguro é premissa básica de um país que quer ser protagonista no cenário mundial. De nada adianta ser a 6ª economia do mundo, se os trabalhadores e a sociedade não forem dignamente assistidos”, argumentou.

Segundo o deputado, sem trabalho seguro, perdem o trabalhador, a empresa e o Estado de Mato Grosso e o Brasil.
O ato tem apoio da Secretarias Estaduais da Copa do Mundo (Secopa) e de Trabalho e Assistência Social (Setas), Ministério Público do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Federação das Indústrias (Fiemt), Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da Baixada Cuiabana e Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho em Mato Grosso (Amatra 23).

O ato foi organizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT-MT) e instituições públicas e privadas.

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