As provocações de alguns militantes de PSDB, PDT, PV e PTB por pouco não transformou o ‘duelo da procuração para quebra de sigilo bancário e fiscal’ dos candidatos ao governo de Mato Grosso, em uma autêntica batalha campal, no meio da manhã desta sexta-feira (26), na área central de Cuiabá. Os candidatos ao governo do Estado pela coligação ‘Amor à Nossa Gente’, ex-vereador Lúdio Mendes Cabral (PT), e ao Senado, Wellington Antônio Fagundes (PR), entraram no Cartório do 1º Ofício da Comarca de Cuiabá às 9h51.
Pedro não comenta e Rogério Salles avisa que não vai a ‘duelo’ no cartório
Os candidatos ao governo e Senado da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), e ex-governador José Rogério Salles (PSDB), respectivamente, “desafiados” por Lúdio e Wellington, não compareceram. Todavia, cerca de 20 simpatizantes da chapa de oposição, coordenados pelo ex-vereador Roosivelt Coelho (PSDB) e pelo líder comunitário Breno Lira (PDT), gritavam palavras de ordem e, também, exigiam cópia da procuração que permite a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Cabral e Fagundes.
Mendes Cabral havia feito o registro um pouco antes. Quando Fagundes chegou, o candidato a governador pelo PT estava com sua procuração sacramentada. A reportagem do
Olhar Direto testemunhou a irritação do
staff de Fagundes, diante da provocação acintosa de alguns eleitores de Salles.
O desafio de Lúdio Cabral e Wellington Fagundes não convenceu Pedro Taques e Rogério Salles a comparecerem até o Cartório do 1º Ofício. Os candidatos da coligação ‘Coragem e Atitude pra Mudar’ trataram a questão como ‘algo menor’, quando à cobrança dos adversários sobre a procuração específica para a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal.
“O senhor Pedro Taques prega transparência, mas não quis seguir nosso exemplo [de quebra de sigilos bancário e fiscal] para permitir o acesso a quem tiver dúvidas”, argumentou Lúdio Cabral.
“É lamentável que eles [Taques e Salles] tratem o eleitorado com tal desrespeito. Fico impressionado com tal desfaçatez, mas estou consciente de que fiz a minha parte”, pontuou Wellington Antônio.
Líder dos manifestantes, Roosivelt Coelho disse que estava no local apenas para buscar uma cópia das procurações de Lúdio e Fagundes. “Somos trabalhadores! Exijo respeito. Ninguém veio fazer baderna. Quero somente a cópia [da procuração] para ter certeza de que não é simples politicagem”, definiu Coelho.