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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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30 microáreas

Famílias de Cuiabá serão acompanhadas por um ano e meio para estudo sobre a Covid-19

Foto: Reprodução

Famílias de Cuiabá serão acompanhadas por um ano e meio para estudo sobre a Covid-19
Cento e oitenta famílias de Cuiabá, de 30 microáreas, participam desde a última quinta-feira (5) do estudo "Avaliação de incidência de infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 no Brasil – AVISA", que será realizado em 16 capitais do país. Em Cuiabá a pesquisa é efetuada pelo Instituto Butantã, em parceria com o Hospital Julio Muller e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).


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De acordo com a assessoria de imprensa, o objetivo do estudo é acompanhar a evolução e o comportamento do vírus. As famílias serão acompanhadas por dezoito meses. "Todos os membros da família farão um teste rápido de COVID-19 por mês  e um exame de sangue a cada 3 meses. A intenção é entender como o vírus se comporta, inclusive em indivíduos assintomáticos. Nos indivíduos que já tiveram a doença, vamos observar a possibilidade de reinfecção. Vários aspectos serão estudados para entendermos mais sobre a doença e a dinâmica de desenvolvimento da imunidade", explicou o coordenador do projeto, Cor Jesus Fontes.
 
Na última quarta-feira (4) participaram de uma reunião representantes das três instituições. O projeto foi apresentado para a secretária municipal de Saúde, Ozenira Felix. Além dela, participaram da reunião a superintendente do Hospital Julio Muller, Elisabeth Mendonça, o coordenador do projeto, Cor Jesus Fontes, o , secretário-adjunto de Assistência em Saúde, Gustavo Palma, a enfermeira coordenadora de campo a serviço do Instituto Butantã, Maria Luiza Ortiz,  o gerente de Atenção à Saúde, Cassiano Falleiros, e o assessor técnico da SMS, Ricardo Venero.

Para que o estudo possa ser desenvolvido sem intercorrências, a equipe da Atenção Básica da SMS já realizou um trabalho com as equipes das unidades de saúde das microáreas, onde a pesquisa será realizada, para que os agentes comunitários de saúde conscientizem as famílias sorteadas sobre a importância de colaborar com o estudo e para que possam receber as equipes sem temor.

"Entendemos que as famílias tenham ressalvas sobre receber pessoas em suas casas para realizarem pesquisas, por isso já nos adiantamos e começamos a fazer essa primeira abordagem. Acreditamos que não haverá problemas e que a pesquisa será extremamente útil para conhecermos mais sobre a COVID-19", disse o secretário-adjunto.
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