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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Com R$ 3 bi de superávit, contas do Estado têm parecer favorável do TCE

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Com R$ 3 bi de superávit, contas do Estado têm parecer favorável do TCE
As contas do ano de 2020 do Governo do Estado de Mato Grosso receberam parecer favorável, por unanimidade, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) em julgamento na tarde da última segunda-feira (13). Agora, o parecer segue para análise da Assembleia Legislativa. 


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O processo estava sob relatoria do conselheiro Gonçalo Domingos de Campos de Neto. “A situação fiscal de Mato Grosso evoluiu positivamente. As ações do gestor atestam sua trajetória, que prioriza a sustentabilidade fiscal, o que favorece novos investimentos e políticas públicas efetivas. Os bons números se destacam ainda mais quando consideramos os números negativos de exercícios anteriores. Há inúmeros pontos positivos”, afirmou o relator em seu voto.

O conselheiro Valter Albano afirmou que houve uma “evolução extraordinária” na gestão. “Estamos vendo o fechamento do segundo ano de gestão e constatando que foram adotadas as medidas adequadas no campo da receita e gasto público. A trajetória da dívida pública consolidada chega ao patamar de 33%. Quando Dante [de Oliveira] assumiu em 1995 era 496%. A despesa de pessoal vinha em situação absolutamente desgovernada e agora estabiliza. A receita corrente líquida cresceu 19% em meio a pandemia, por conta desse trabalho da área fiscal. É uma evolução extraordinária. Os resultados fiscais são números absolutamente alvissareiros”, votou.

Já o conselheiro Waldir Teis mencionou a “virada” do Estado no que tange à situação das contas. “Em 2018, o Estado fechou com mais de R$ 1 bilhão de déficit e 2020 fecha com mais de R$ 3 bilhões em superávit. Imagine se não tivesse havido esse déficit. Isso é a diferença de eficiência de um gestor voltado para resultado. Parabéns ao Governo por esses resultados”, disse. 

Durante a sessão, o procurador-geral de Contas, Alyson Alencar, destacou os resultados positivos obtidos pelo Estado de Mato Grosso mesmo em meio a uma pandemia. “É notório que toda a economia brasileira e dos Estados foi negativamente impactada. Além disso, o Estado teve que fazer despesas urgentes para o enfrentamento da calamidade. Entretanto, na contramão do Estado Brasileiro, Mato Grosso conseguiu resultado positivo na economia, crescendo 2,5%”, opinou.

Alencar citou que o Governo de Mato Grosso encerrou “séries históricas” de resultados negativos em gestão fiscal. “Houve superávit de mais de R$ 3 bilhões, encerrando uma série histórica de déficit. Isso denota a sustentabilidade fiscal do Estado. Houve saldo positivo de empregos em 2020 durante todo o ano, e Mato Grosso ficou entre os cinco maiores exportadores do país. Mato Grosso ainda cumpriu o limite das despesas de pessoal, respeitando esse importante requisito e também interrompendo uma série histórica de desrespeito às despesas com pessoal”, relatou.  

O governador Mauro Mendes agradeceu ao TCE-MT pela confiança e afirmou que o Governo vai continuar a adotar todas as providências para aprimorar a gestão, entregando resultados cada vez melhores à sociedade. 
“Com muita alegria, ao longo desses três anos conseguimos construir um equilíbrio fiscal e uma série de avanços, com o dinheiro público voltando às suas áreas finalísticas, que é servir ao cidadão. Essa confiança do TCE no Governo vai ser traduzida em melhores serviços à sociedade. Vamos continuar primando pela correta aplicação do dinheiro, com eficiência e qualidade do gasto. Saímos de rate C para rate A no ranking do Tesouro Nacional, o que mostra a nossa boa gestão e que estamos indo no caminho certo”, declarou.
 
Apesar dos bons números, foi constatado que o Estado não cumpriu o limite mínimo de 25% fixado na Constituição Federal para manutenção e desenvolvimento do ensino. Os autos apontaram que a gestão destinou apenas 21,61%. O relator, contudo, considerou, dentre outras normas, a resolução de consulta 06/2021 do TCE-MT, que prevê que essa irregularidade, em 2020 e 2021, deve ser flexibilizada em decorrência das dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19. 

"Entendo suficiente expedir recomendação a fim de que o gestor adote medidas para o cumprimento do percentual mínimo na manutenção e desenvolvimento do ensino, estipulado pela Constituição Federal. Os bons números apresentados, especialmente se for levado em conta o cenário negativo de exercícios anteriores, ganham mais relevância diante da pandemia do coronavírus", ponderou. 
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