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PANOS QUENTES

Pivetta sai em defesa de Mauro e ameniza revolta de aliados: "interesses às vezes são contrariados"

24 Mar 2022 - 12:53

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Isabela Mercuri

Foto: Michel Alvim/Secom-MT

Pivetta sai em defesa de Mauro e ameniza revolta de aliados:
​O vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido) tratou de por 'panos quentes' diante da eminente crise na base aliada do governador, por conta de declarações feitas pelo governador Mauro Mendes (União) e a insistente idefinição política do gestor, que não anuncia se vai à reeleição e qual será seu candidato ao Senado.


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Pivetta avalia que os aliados de Mauro tem o direito de ficarem chateados com a indefinição do governador, mas que toda a celeuma será resolvida nos próximos dias, por meio do diálogo e da aproximação do período da campanha eleitoral.

"Tudo isso vai se dissipando, todo mundo tem o direito de ficar chateado, mas Mauro tem o direto de ser inovador e mudar o jeito de fazer política. Não há nenhum mal nisso. Na tradição, a gente tem muito essa cultura de decidir de cima para baixo quem é que vai ser, mas o que está se fazendo é um novo jeito de fazer política e eu participo disso, deixar que a sociedade escolha, mostrar mais opções, encurtar os períodos de política partidária, deixar o período eleitoral menos incomodativo, roduzir mais e ter menos política. Mauro tem todo o meu apoio pra isso", afirmou.

"Os descontentamentos, os interesses às vezes são contrariados, mas se acha um bom caminho pra todo mundo", completou. 

Os descontentamentos, os interesses às vezes são contrariados, mas se acha um bom caminho pra todo mundo

O risco de ruptura com partidos da base ficou mais evidente nesta quarta-feira (23), quando um dos principais aliados de Mauro, o senador Carlos Fávaro (PSD) veio à público afirmar que estava chateado com o governador, por conta da declaração de que o gestor havia causado insatisfação em alguns políticos, por ter cortado "mamatas" dentro do Paiaguás.

Fávaro encarou a afirmação como uma indireta ao grupo que lançou a pré-candidatura do deputado Federal Neri Geller ao Senado e que dá governabilidade ao gestor desde o início do mandato. PP, PSD, MDB e PSB querem uma resposta rápida a dois questionamentos: 'Mauro irá disputar a reeleição?' e 'Em quase de disputa, vai abraçar o projeto de Neri ou apoiar o senador Wellington Fagundes para ser o candidato do presidente Jair Bolsonaro, ambos do PL?'.

"Me senti ofendido, pois somos companheiros leais. Ninguém foi pedir algo não republicano, fomos defender a unidade do grupo. Mas, ele tem o direito de fazer sua composição, escolher com quem quer caminhar e tem todo o tempo do mundo para isso. Continuamos dialogando dentro da nossa unidade", disse em entrevista a TV Cidade Verde.

Fávaro ainda cobrou lealdade do governador e disse que o grupo pró-Neri pode apresentar um nome ao Governo, caso Mauro não seja candidato ou decida não ter o apoio destes partidos.

"Ele não disse que vai ser candidato, disse que cortou as mamatas e eu não sei de quem. Se ele não quer o nosso grupo, se alguém está fazendo a coisa errada, ele tem que dar nome aos bois. Não gostei desse tipo de indignação. Acho que o grupo tem que continuar conversando, pois ele pode não ser candidato e nós temos que oferecer opções ao povo mato-grossense", disse.

Não ouvi da boca do governador que ele não é candidato, assim como não ouvi que ele quer o nosso grupo junto a ele. Mas, ouvi aspas do governador que ele está cortando as mamatas e não faz política para os partidos políticos. Ora, eu tenho orgulho de estar político, se ele não quer esse tipo de diálogo político, o grupo vai apresentar candidatos. Não precisa ser eu, pode ser outro", pontuou.
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