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Segunda-feira, 16 de setembro de 2024

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DECISÃO FEDERAL

‘Brechas na lei favorecem vagabundos da política e que roubam dinheiro’, diz Mauro sobre anulação do caso do 'paletó'

Foto: Christiano Antonucci-Secom/Reprodução

‘Brechas na lei favorecem vagabundos da política e que roubam dinheiro’, diz Mauro sobre anulação do caso do 'paletó'
O governador Mauro Mendes (União) reagiu à decisão do juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, que anulou o recebimento da denúncia contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e mais nove pessoas que foram filmadas recebendo suposto mensalinho.


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Segundo o governador, o grande problema não é a justiça, mas sim as leis que são “frouxas” que acabam beneficiando “vagabundos” e bandidos que roubam dinheiro público.

“Muito provavelmente existem brechas na legislação brasileira que favorece os vagabundos da política, aqueles que fazem merda, que roubam dinheiro público estão sendo beneficiados por lei frouxa, frágil para prender bandidos e, principalmente, os bandidos que roubam dinheiro público”, ressaltou em entrevista ao site Veja Bem MT.

O vídeo do prefeito, em que aparece recebendo maços de dinheiro e colocando no paletó, ganhou repercussão nacional e, segundo o ex-governador Silval Barbosa, em delação premiada, o recurso era proveniente de mensalinho.

A decisão do juiz levou em consideração o julgamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que declarou a nulidade dos vídeos. O Tribunal considerou apontou para a impossibilidade da gravação “clandestina” seja utilizada pela acusação em desfavor da defesa.

Schneider salientou que as gravações consistem nos únicos elementos de provas utilizados para o reconhecimento da justa causa para a ação penal, o que terminou legitimando e justificando o recebimento da denúncia oferecida contra os acusados nos autos.

Questionado se a decisão pode anular as operações que ocorreram durante a gestão de Emanuel Pinheiro, Mauro ressaltou que isso representaria uma desmoralização de todos os órgãos do judiciário.

“Se acontecer vai ser uma completa desmoralização da justiça, do Ministério Público Federal e Estadual, da Polícia Federal, da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção porque fazer em mais de 20 operações e isso acaba virando pizza seria uma desmoralização completa de todos esses órgãos, mas eu acredito que eles não vão se desmoralizar e vão honrar o trabalho e aquilo que fizeram durante as operações”, frisou.
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