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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Enxaqueca se torna problema cada vez mais comum entre crianças

Uma doença de adulto está atingindo cada vez mais as crianças. É a enxaqueca. Pais, mães e professores devem ficar atentos aos primeiros sintomas. O problema pode ser hereditário, como no caso de Matheus Gomes, de 13 anos. A mãe e a avó têm enxaqueca e ele começou a ter os sintomas aos 3 anos de idade.

Uma doença de adulto está atingindo cada vez mais as crianças. É a enxaqueca. Pais, mães e professores devem ficar atentos aos primeiros sintomas.


O problema pode ser hereditário, como no caso de Matheus Gomes, de 13 anos. A mãe e a avó têm enxaqueca e ele começou a ter os sintomas aos 3 anos de idade.

"Começa como uma leve dor de cabeça. Depois vai aumentando e aí vem o enjoo", diz ele.

Não existe ainda uma estatística sobre a dor de cabeça em crianças, segundo a neurologista Carla Jevoux. A dor é mais comum em adultos, mas tem aumentado a procura para tratamento de crianças. A maioria tem exanqueca, um dos 150 tipos de dor de cabeça.

A médica diz que nas crianças a enxaqueca pode durar menos que nos adultos e aparece como uma dor bilateral. Comer alimentos gordurosos e chocolate pode provocar enxaqueca e ir para a escola em jejum também.

"É comum que as crianças tenham enjoos, tenham vômitos. E aí é que os pais passam a perceber e acreditar mesmo que aquilo é uma dor forte", explica Carla Jevoux.

A médica tem um jeito para medir a intensidade da dor. A paciente mostra numa régua qual o tamanho da dor que sente. Quanto maior o número, maior a dor. Uma consequência direta da dor de cabeça na criança aparece na escola. É o baixo rendimento nos estudos.

"Deixa de prestar atenção, quando está olhando para o quadro tem uma dificuldade de se concentrar, de copiar suas tarefas, de fazer sua atividade. Não consegue ficar muito tempo, porque a dor de cabeça realmente incomoda", diz a psicóloga Nádia Freire.

Só há um jeito de evitar que a dor da criança se torne crônica.

"O indivíduo que já trata quando é novinho tende a fazer com que essa dor desapareça", diz Carla Jevoux.
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