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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Rio: nova UPA na zona norte tem capacidade para atender 9 mil pessoas por mês

A prefeitura do Rio de Janeiro abriu hoje (12) uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no bairro Engenho de Dentro, na zona norte da capital. A nova unidade tem capacidade para atender 9 mil pessoas por mês.


A criação da unidade amplia a rede básica de saúde, estratégia para diminuir as filas dos hospitais e melhorar o atendimento. A prefeitura anunciou que na próxima semana Madureira, também na zona norte, receberá uma unidade.

Equipada com consultórios médicos e odontológicos, sala de imobilização e sutura, laboratório de análises clínicas e raio X, a UPA de Engenho de Dentro também tem farmácia, e oferece serviços de coleta de sangue, nebulização, além de eletrocardiograma.

Com todos esses equipamentos, o prefeito Eduardo Paes disse, na inauguração, que quer preencher uma lacuna na rede de saúde, que foi deixada de lado. “Venham para a UPA. Não precisam mais ir para fila de hospital”, disse à população.

Fugir das demoradas filas de hospitais é o desejo da telefonista Maria Édina, de 47 anos, moradora do bairro. “Muita gente morre sem atendimento, sem conseguir chegar aos hospitais. Como a UPA, espero que isso não aconteça aqui.”

Mãe de uma menina de 1 ano, Blenda Mara, de 17 anos, quer assistência médica mais fácil. “Tenho um plano particular, mas que não cobre tudo. Vou aos hospitais Salgado Filho e do Andaraí. Agora, tenho a UPA, mais perto de casa”, afirmou.

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, que também participou do evento, lembrou que as unidades de Pronto-Atendimento complementam a rede, formada pelas clínicas da Família e suas equipes, além dos hospitais.

“Fica mais fácil para um médico pegar um caso que já teve acompanhamento do que um caso que nunca teve”, afirmou. Segundo ele, com a integração das UPAs à rede, os casos de mortalidade pós-infarto no estado caíram 50%.

A UPA de Engenho de Dentro exibirá obras do Museu de Imagens do Inconsciente. As peças foram produzidos sob coordenação da médica Nise da Silveira, ícone da reforma psiquiátrica no Brasil.
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