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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Respirômetro avalia qualidade do ar no Centro e Zona Sul de SP

O Respirômetro circulou por algumas vias da capital paulista para verificar a qualidade do ar na manhã desta quarta-feira (15). A primeira medição do pulmão eletrônico foi na Avenida 23 de Maio, na Liberdade, no Centro Às 7h, o aparelho marcava 55 µg/m³, um pouco acima de 50 µg/m³, que é o índice que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda. O ozônio estava bem baixo: 7 µg/m³ - o padrão da OMS estabelece 100 µg/m³ por uma hora.


A medição foi feita também na Rua Vergueiro, em frente da Estação Paraíso do Metrô. Às 8h10, o ar estava bom - 49 µg/m³. Alguns minutos depois e alguns ônibus a mais, o equipamento marcou 64 µg/m³ de partículas. Na Rua Domingos de Morais, em frente à Estação Ana Rosa, a medição voltou a ficar abaixo dos 50.

Na Vila Mariana, no cruzamento da Avenida Lins de Vasconcelos com a Rua Coronel Diogo, o Respirômetro registrou um índice bom de material particulado: 48 µg/m³.

O que chama a atenção é o baixo índice de ozônio. O poluente depende dos raios de sol. Ele se forma na atmosfera. Os gases tóxicos que estão na fumaça que sai dos escapamentos evaporam, quando entram em contato com o oxigênio do ar e o calor do sol, acontecem reações químicas que formam o mau ozônio.

A poluição é diferente ao longo do ano: as partículas aumentam de abril a setembro, que são os meses mais secos. Nos meses mais ensolarados e úmidos, ou seja, de setembro a março, é o ozônio que preocupa.

Transporte alternativo
Na capital paulista 250 mil pessoas usam a bicicleta como meio de transporte. A cidade tem menos de 36 km de ciclovias. São 7 km na região de São Mateus, na Zona Leste; 14 km na ciclovia do Rio Pinheiros; menos de 3 km na Zona Oeste, nas avenidas Faria Lima e Sumaré; e 12 km na Radial Leste.

Algumas pessoas usam a bicicleta por opção e preservação do meio ambiente. Outras, por necessidade. O jardineiro José Rosildo depende, exclusivamente, da bicicleta. Sem condução, ele vai todos os dias pedalando do bairro dos Pimentas, em Guarulhos, até o Itaim Paulista, na Zona Leste, onde trabalha. Quem pedala na região precisa se aventurar no meio dos carros.


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