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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Greve da obra no Maracanã volta por 'falta de médico e comida estragada'

Foto: Globoesporte.com

Greve da obra no Maracanã volta por 'falta de médico e comida estragada'
Uma nova paralisação das obras no Maracanã começou na madrugada desta quinta-feira, por volta das 3h30. Sob a alegação de que não há médicos a postos no turno - no qual trabalham cerca de 300 pessoas - e de que parte da comida oferecida está estragada, os operários foram para o lado de fora do estádio e vão retomar a greve, que já ocorreu entre os dias 17 e 22 de agosto, enquanto o Consórcio Maracanã Rio 2014 não tomar nova atitude.


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte, foi informado no início da manhã e se encaminhou para o local com as reclamações. Ainda não houve contato com os organizadores.

- Um dos trabalhadores bebeu um leite estragado, a qualidade da alimentação piorou. Além disso, não houve o registro das horas extras no contra-cheque e ninguém recebeu o cartão referente à cesta básica, como havia sido combinado para 1º de setembro. Ou seja, isso só está acontecendo por não haver o cumprimento do que foi acordado - explicou.

A entidade responsável pela reforma se comprometeu a aumentar o valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 160 - e não mais para R$ 120, como oferecido - e prometeu estudar um novo aumento para os próximos 90 dias. Neste mesmo prazo também será revista a inclusão dos familiares dos operários no plano de saúde e a possibilidade de adiantamentos quinzenais.

Por conta própria, o Sindicato conseguiu peritos fizessem uma vistoria no Maracanã para averiguar o grau de insalubridade e periculosidade. Os trabalhadores receberam, ainda, a garantia de que não haveria retaliação e de que todos receberiam o pagamento regular pelos dias que não trabalharam.

A manifestação dos operários da reforma do Maracanã começou no último dia 17, depois que um funcionário ficou ferido por conta da explosão em decorrência do corte de um barril com uma solda. Ele passa bem, mas não deverá voltar à ativa por enquanto. Segundo Nilson Duarte, presidente do Sindicato, a ocasião virou brecha para mais reivindicações.

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