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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Saúde assina acordo para produção de kits de diagnóstico de 5 doenças

O Instituto Carlos Chagas/Fiocruz-Paraná, vinculado ao Ministério da Saúde, e a empresa Lifemed assinaram nesta quinta-feira (17) um acordo para produção de kits que diagnosticam HIV, rubéola, sífilis, toxoplasmose e hepatite B com uma única gota de sangue.


Portátil, o teste pode ser realizado no próprio consultório médico e tem resultado em poucos minutos. O exame será indicado para o diagnóstico de doenças infecciosas durante o pré-natal e deve ser realizado em locais remotos do país.

De acordo com a pasta, R$ 950 milhões serão investidos em cinco anos na compra dos kits. O ministério estima economizar R$ 177 milhões no período com a compra em escala progressiva. O preço unitário do produto deve reduzir cerca de 30% nos cinco anos.

Os kits devem estar disponíveis aos usuários do SUS em 2014. No primeiro ano, serão produzidos dois milhões de kits a R$ 30,40 cada. Já no último, 2019, serão produzidos 10 milhões a R$ 21,50. O protótipo do equipamento foi desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná sob coordenação do ministério.

O teste será indicado para o diagnóstico de doenças infecciosas durante o pré-natal e deve ser realizado em locais remotos do país.

Por meio do documento, o ministério assinou nove parcerias com laboratórios públicos e empresas privadas para produzir, além do kit, 28 medicamentos e o DIU (dispositivo usado na prevenção da gravidez).

Os produtos são voltados ao diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, doenças crônicas não transmissíveis, doenças degenerativas, doença de Crohn (inflamação da parede intestinal), antipsicóticos, hemofilia e tuberculose.

Segundo a pasta, cinco destes produtos já estão sendo produzidos – dois antipsicóticos, um antirretroviral, um imunossupressor e um relaxante muscular.

Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, os estudos indicam que o kit tem capacidade ainda maior. "[Tem] potencial de incluir 100 doenças, podendo atender 100 pacientes."

"[O que nós estamos fazendo é] dotar a atenção básica de saúde de um equipamento de fácil manuseio, que chega a qualquer lugar do país", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

"[É o desenvolvimento de uma maneira de diagnosticar] Rápida, barata e precisa para a gente aplicar na nossa rede nacional", disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
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