Queimaduras podem ser comuns quando se aproximam os festejos de fim de ano, em que fogos de artifício são amplamente usados. O tenente Adjair Pereira, do Corpo de Bombeiros de Caruaru, no Agreste pernambucano, indica que – a qualquer ocorrência – o mais indicado a princípio é cobrir a área queimada com pano limpo.
Pereira reforça ainda a cautela na tentativa de alívio da ardência. “As crenças populares colocam que se deve usar produtos como manteiga e passar creme dental, dentre outros produtos – nada disso realmente é indicado. Também não é indicado lavar com água e sabão. O que se recomenda, até para dar um alívio da dor à vítima de queimadura, é água na temperatura ambiente. Nem água quente nem morna, muito menos água gelada, que pode causar até um aumento da área da queimadura”, alerta.
A queimadura pode ter três graus e, em quaisquer deles, “a vítima deve ser encaminhada de imediato para o hospital”, diz Adjair Pereira. Na unidade de saúde, o ferimento será avaliado de forma criteriosa e o tratamento será definido.
Graus da queimadura
A pele possui três camadas e o grau é respectivo: a de primeiro grau é quando o fogo atinge apenas a epiderme, que fica avermelhada e com sensação de ardência; a queimadura de segundo grau destrói a epiderme e afeta a derme, camada posterior que pode apresentar bolhas; e a de terceiro grau destrói o tecido subcutâneo. Neste caso, “o nosso corpo fica mais suscetível a infecções causadas pela queimadura. Portanto, mais uma vez a preocupação reforçada de cobrir a área afetada e a vítima encaminhada ao hospital”, lembra o tenente do Corpo de Bombeiros. Por fim, ele ressalta que as eventuais bolhas não podem ser estouradas.