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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Jean Paul Gaultier sai em defesa de John Galliano

O estilista Jean Paul Gaultier saiu em defesa de John Galliano, afirmando que o designer britânico já demonstrou em seu trabalho que "não é racista, muito pelo contrário". Galliano foi demitido do cargo de estilista da grife Christian Dior, por ofender um casal em um bar com declarações antissemitas.


"É muito triste o que aconteceu com Galliano, que tem um talento enorme", afirmou Gaultier nos bastidores, após apresentar sua coleção na Semana de Moda de Paris, neste sábado (5).

"Tudo o que ele fez na moda não demonstra que seja racista, muito pelo contrário", disse Gaultier, referindo-se às diversas coleções do estilista britânico inspiradas nos quatro cantos do planeta.

Referindo-se ao vídeo em que viu Galliano, bêbado, afirmando que "amava Hitler", Gaultier estimou que é possível usar técnicas para fazer as pessoas dizerem coisas que não disseram.

Galliano foi gravado com um telefone celular enquanto encontrava-se sob o efeito de álcool em um bar de Paris por uma pessoa que depois vendeu o vídeo ao tablóide britânico The Sun por uma soma não revelada.

Galliano "disse algumas palavras, mas não se sabe em que contexto as disse", ressaltou Gaultier, declarando sua admiração por seu colega britânico de 50 anos, agora convertido em um pária do mundo da moda, que até alguns dias o venerava.

"É muito triste", a situação de Galliano é como "uma autodestruição", porque é "causou danos sobretudo a si mesmo", acrescentou Gaultier.

O estilista francês de 57 anos concluiu desejando que Galliano "encontre uma paz interior" e que volte à moda.

Segundo fontes da imprensa, Galliano já partiu de Paris, após a tempestade provocada por seus comentários, e estaria fazendo um tratamento de desintoxicação.
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