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Sábado, 20 de julho de 2024

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Teste: Juke acelera a caminho do Brasil

À primeira impressão, o Nissan Juke chama atenção pelo design ousado. Trata-se de um daqueles carros que ou se gosta logo de cara, ou não se gosta nunca mais. No Brasil, o pequeno crossover dará as caras no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro. E chega aos concessionários brasileiros da marca já no ano que vem, importado da planta de Aguascalientes, no México.


O Juke apela para a fusão de dois estilos: veículos off-road com linhas de esportivos. Os arcos das rodas chamam atenção pelo estilo diferenciado, assim como a linha de cintura alta. Já os faróis dianteiros são inovadores e praticamente ficam acima do capô formando dois "chifres" na dianteira do modelo.

No interior a palavra inovação continua sendo a ordem. Há diversos detalhes, como o painel circular, lembrando motos de competição. As características do projeto são marcantes e os plásticos internos são de qualidade, assim como os tecidos utilizados nas portas. A impressão menos positiva vai para o plástico rígido utilizado no painel.

O Juke está disponível na Europa com três opções de motorização, todos dentro do padrão Euro5 de emissão de poluentes. Dois a gasolina: 1.6 litro de 117 cv e 1.6 litro turbo de 190 cv - esta com tração integral disponível. A terceira opção, a diesel, é o motor 1.5 de 110 cv. Para o Brasil, é aguardado o mesmo motor 2.0 flex 16V de 143 cv que move o Sentra, ou ainda o 1.8 flex do Tiida, ambos produzidos na fábrica mexicana de Aguascalientes.

Os preços do crossover na Europa partem de 16.490 euros - cerca de R$ 36.700 - na versão mais simples. E chegam a 27.290 euros - aproximadamente R$ 60.800 - na versão com melhor acabamento, 4WD e câmbio CVT. A segurança do Juke é garantida por freios ABS e controle de estabilidade ESP de fábrica em todas as versões, assim como seis airbags. Uma curiosidade: o nome Juke vem do mundo do rugby, e significa um movimento brusco do portador da bola para confundir a defesa adversária.

Primeiras Impressões

Vicenza/Itália - Para o teste drive estiveram disponíveis as versões 1.5 litro a diesel e 1.6 litro a gasolina, que representam a alma deste crossover. Sentado no banco do motorista, é possível perceber a boa ergonomia dos comandos principais e o rico computador de bordo - um risco até para a distração. Também é possível perceber a reduzida visibilidade posterior - auxiliada por uma câmera - e da dianteira do veículo, onde não é possível ver o nariz do carro.

A versão a diesel é tranquila e as vibrações típicas deste tipo de motor são sentidas talvez menos que o esperado. Em movimento os ruídos desaparecem e é possível apreciar toda a aerodinâmica do carro. E o Juke se mostra bastante agradável e equilibrado. Destaque para a embreagem que não cansa o motorista, mesmo ao conduzir na cidade. Os 110 cv disponíveis são mais do que suficientes para rodar em ambientes urbanos ou rodovias. Estão disponíveis três modos de condução: normal, esporte e econômica.

Na maior parte dos mercados europeus a versão a diesel deve ser mais popular. No entanto o Juke a gasolina com motor 1.6 de 190 cv é o espírito verdadeiro do carro da Nissan. O modelo conta com ESP que pode ser desligado e oferece controle de direção e suspensão excelente. E a versão a gasolina apresentava ainda um conforto acústico superior.

Desenvolvido pelo centro de design da marca na Inglaterra em conjunto com a matriz japonesa, o modelo mistura elementos de minivan e utilitário esportivo com traços bastante ousados. Ou seja, o Juke é um carro inovador em design e em posicionamento de mercado. Um veículo capaz de rodar bem em estradas e nas cidades. Trata-se de um crossover muito bem sucedido em termos de projeto, que agora enfrenta o difícil teste do mercado em todo o mundo. Principalmente num segmento tão competitivo.

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