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Sábado, 20 de julho de 2024

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Previsto para chegar ao país setembro por R$ 170.000, o novo Grand Cherokee impressiona

Ele já foi um dos maiores símbolos de status no Brasil. Mas depois, como ocorre com todos os “carros de moda”, acabou esquecido. Agora, porém, a Chrysler está confiante que poderá retomar a bem-sucedida trajetória do veículo no Brasil. Para isso, prepara a chegada do novíssimo Jeep Grand Cherokee ao país a partir de outubro.


O SUV, aliás, será a grande atração da empresa no Salão do Automóvel. E repare que eu escrevi “novíssimo”, pois é exatamente isso que ele é. Basta uma rápida olhada na parte frontal do utilitário para perceber que o Grand Cherokee mudou. A indefectível grade com sete fendas continua lá — e não poderia ser diferente, já que ela é a marca registrada dos veículos Jeep. O conjunto óptico, contudo, mudou. Os faróis voltaram a ter formato retangular, proporcionando um visual mais sóbrio e elegante ao modelo. Lateralmente, destacam-se as caixas de roda com formato trapezoidal e proteções plásticas, além das colunas pintadas de preto. O mais importante, porém, é que toda a aerodinâmica do Grand Cherokee foi revista, a fim de conferir maior eficiência ao veículo. De acordo com os técnicos da fábrica, o novo design proporcionou uma redução de 8,5% no arrasto, em relação ao anterior. Isso significa maior economia de combustível e menor nível de ruído interno. Atrás, as lanternas mudaram radicalmente e agora estão na horizontal invadindo boa parte da tampa traseira.

“A missão da equipe de design foi recriar completamente o Grand Cherokee e redefinir o conceito de Jeep luxuoso”, explicou Ralph Gilles, responsável pelo design dos produtos da empresa. Se mudou tanto por fora, na parte interna o Jeep Grand Cherokee deverá impressionar ainda mais os fãs do modelo. O motivo é que, agora, o utilitário esportivo tem motivos de sobra para ser definido como “SUV premium”. O nível do acabamento, antes o principal alvo das queixas dos consumidores, ganhou em qualidade e requinte.

Entretanto, o melhor do novo Grand Cherokee é a parte mecânica, com destaque para o novíssimo motor 3.6 V6 Pentastar com bloco de alumínio e comando de válvulas variável, capaz de produzir 280 cv e 35,4 mkgf. O lendário Hemi 5.7 V8 seguirá à disposição, mas apenas futuramente, no Brasil. Mas acredite: o novo propulsor tem desempenho satisfatório e, ao menos durante o teste-drive realizado nas cercanias de San Francisco, agradou bastante. Da mesma forma, o câmbio automático de 5 marchas — com opção de trocas manuais por meio da alavanca — mostrou-se muito agradável.

A principal novidade do Grand Cherokee, contudo, é a suspensão a ar Quadra-Lift (opcional), com a qual se pode selecionar diversas alturas em relação ao solo. E mais: esse novo sistema atua em conjunto com o controle de tração Selec-Terrain. Por meio deste, pode-se optar entre cinco modos para obter o melhor rendimento em qualquer condição de terreno. Seu funcionamento é similar ao Terrain Response, criado pela Land Rover. A tração, por sua vez, é a Quadra-Trac II, que realiza, por meio de diversos sensores, a distribuição de força ideal para as rodas, de acordo com o terreno. Caso identifique a perda de aderência em uma das rodas, o sistema trata de transferir o torque do motor suavemente para as demais, automaticamente.

Em matéria de conforto, o novo Grand Cherokee não deixa nada a desejar em relação aos rivais. Além do já citado acabamento de couro, o veículo conta com equipamento de áudio MyGig, com 30 MB de memória, faróis bixenon direcionais com ajuste automático de altura, conexão Bluetooth e bancos com regulagem elétrica, entre outros. Portanto, se você faz parte da legião de fãs que este Jeep conquistou no passado, pode comemorar. Os dias de glória deverão voltar em breve por aqui.
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