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Sábado, 20 de julho de 2024

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GM atrasa entrega de documentos para retornar à bolsa nos EUA

Um dia após divulgar mudança na direção, a General Motors (GM) atrasou a apresentação dos documentos necessários para o retorno da empresa à bolsa, cuja entrega estava prevista para esta sexta-feira (13). A montadora não fez comentários sobre a demora, mas deve entregar os papéis somente no início da semana que vem.


A Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos precisará de 60 a 90 dias para processar a solicitação. Dessa forma, o símbolo da GM poderá estar outra vez em Wall Street antes do final do ano, o que era desejado por Whitacre.

Ontem, a empresa anunciou que o presidente-executivo Ed Whitacre deixará o posto no dia 1º de setembro e que no final de ano também renunciará ao cargo de presidente do Conselho de Administração. Dan Akerson, executivo do mundo das telecomunicações e sócio do grupo de investimentos Carlyle, ocupará os dois postos.

Nesta sexta, a Casa Branca fez elogios aos dois executivos. Durante uma entrevista coletiva, o porta-voz Robert Gibbs disse que Akerson é um diretor respeitado, capaz de continuar o trabalho de recuperação iniciado por Ed Whitacre.

Desde que começou na empresa, em 10 de julho de 2009, com o apoio do governo americano, Whitacre diz que um de seus objetivos é que a fabricante volte à bolsa o mais rápido possível. A GM planeja voltar a cotar suas ações em bolsa após lucrar quase US$ 2,2 bilhões durante o primeiro semestre de 2010. Os lucros do segundo trimestre somaram US$ 1,33 bilhão.

Crise em 2009
A GM abandonou os mercados quando declarou falência em junho de 2009 e passou seu conjunto de ações às mãos das autoridades dos Estados Unidos, Canadá, do sindicato United Auto Workers (UAW) e antigos credores. Sua volta à bolsa pode ter um valor de cerca de US$ 16 bilhões.

O Departamento do Tesouro dos EUA injetou aproximadamente US$ 50 bilhões à GM durante a quebra, por isso controla atualmente 61% das ações. O "The Wall Street Journal" afirmou que o Tesouro deve oferecer em um primeiro momento US$ 10 bilhões, e deve se desprender do resto do conjunto de ações em lances durante os próximos meses. O periódico "The Detroit News" publicou que a GM poderia começar a vender ações em novembro.

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