O grupo SHC fez uma espécie de apresentação oficial dos carros da Aston Martin na capital paulista com uma boa dose de otimismo. Até porque, as 15 unidades de modelos da marca britânica de esportivos de luxo vendidas este mês já credenciam a representação brasileira como a que mais vai comercializar modelos da montadora no mundo. Pelo menos em agosto, já que as 125 revendas espalhadas pelo planeta têm uma média de 3 unidades comercializadas/mês cada.

A primeira e única revenda da marca do país ainda não foi inaugurada oficialmente em São Paulo, mas já começou a operar em sistema "soft open" e a receber as encomendas dos vistosos e exclusivos carros da Aston Martin. No Brasil, o modelo mais barato do fabricante, o Vantage, terá preço inicial de R$ 600 mil. O cupê tem motor 4.7 V8 de 426 cv.

Além dele, a Aston Martin também vai trazer outros carros cujas cifras só aumentam. O Vantage V8 Roadster custa a partir de R$ 670 mil, enquanto a linha DB9, com propulsor 6.0 V12 de 477 cv, sai por R$ 900 mil na configuração cupê e R$ 970 mil, na variante Volante - conversível.

Há ainda o Rapide, com a mesma unidade de força 6.0 V12 de 477 cv e por R$ 900 mil. O mais endiabrado e luxuoso é o DBS. O modelo usa também um 6.0 V12, só que com 517 cv de potência. O zero a 100 km/h é cumprido em 4,3 segundos e a máxima é de 307 km/h, segundo a Aston Martin. Os preços acompanham os números sob o capô. O DBS Coupé custa R$ 1,25 milhão, enquanto a versão Volante parte de R$ 1,35 milhão.

O Grupo SHC estima vender de 30 a 40 unidades de modelos da marca inglesa até o fim deste ano. Para 2011, a expectativa são de 60 a 70 unidades comercializadas. Ou seja, pelos cálculos da própria empresa, a meta é abocanhar 25% do mercado de modelos de luxo acima dos R$ 600 mil, que vendeu no ano passado cerca de 300 unidades no mercado brasileiro. "É uma Ferrari inglesa. Só que é um carro que a pessoa pode ter com 20 anos ou 80 anos, ao contrário de outras marcas esportivas e de luxo", acredita Sergio Habib, presidente do grupo.