A Porsche abriu o segundo dia de atividades para a imprensa no Salão do Automóvel de São Paulo com três novidades nesta terça-feira (26). Pela ordem de preço, a marca de Stuttgart apresentou o SUV Cayenne V6 (R$ 269.000) , o cupê 4 portas Panamera V6 (R$ 389.000) e o top de linha GT2 RS, de R$ 1,5 milhão.

O mais caro modelo da linha da Porsche, porém, já teve suas cinco unidades à disposição vendidas. Como a marca produziu apenas 500 GT2 RS no mundo, quem quiser ter um exemplar do Porsche mais potente de todos os tempos (são 620 cv desenvolvidos pelo motor 3.6 biturbo) terá de negociar uma unidade seminova.

Já as versões V6 do Panamera e do Cayenne não faltarão nas concessionárias Porsche. “Estamos praticamente dominando o mercado de Gran Turismo com o Panamera”, explica Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche no Brasil. Perguntado a respeito do mix de vendas do modelo, Visconde revelou um dado curioso: “O Panamera vende mais nas duas pontas [top de linha e versão de entrada]. Por isso, acredito que o V6 vá dominar o mix de vendas junto com o turbo”.

Sobre o Cayenne, Visconde já revela outras estatísticas. “O raciocínio já não vale para o Cayenne. As versões mais vendidas dele são as intermediárias”, diz o importador.

Incentivo para Cayenne híbrido

De acordo com a Porsche, a versão híbrida do Cayenne ainda está em fase de homologação e experimentação. Portanto, não há preço definido e o importador fala até em incentivos do governo. "Como ele se enquadra em uma faixa de modelos menos poluentes, esperamos que o governo pense nesses carros e dê algum tipo de incentivo a eles", conta Marcel Visconde.

O fato de o Cayenne ser um modelo de luxo não é um impedimento na opinião de Visconde. "Não se pode enquadrar os híbridos em categorias diferentes para dar incentivo. Tem de valer para todos."