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Domingo, 21 de julho de 2024

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Fiat não tem planos imediatos para se fundir com a Chrysler, diz CEO

O presidente-executivo da Fiat e Chrysler, Sergio Marchionne, disse que não tinha planos imediatos para fundir as duas montadoras durante coletiva de impresa sobre a separação dos dois grupos, a Fiat SpA e Fiat SpA Industrial, que foram listados na Bolsa de Milão, na Itália nesta segunda-feira (3).


Recentemente, a fabricante separou as operações industriais e de automóveis em dois grupos para transformar a companhia em uma marca global de carros, o que abre caminho para uma eventual fusão da Fiat com a norte-americana Chrysler, na qual a empresa italiana tem o controle administrativo desde junho de 2009 e 20% de participação.

"Eu acho que nós temos feito um trabalho relativamente decente nos últimos 18 meses em termos de integração industrial da Fiat e da Chrysler”, disse ele, acrescentando que "uma fusão legal não vai mudar nossas vidas”.

Mas, de acordo com Marchionne, a Fiat pode aumentar sua participação na Chrysler para 51% antes da oferta de ações planejada pelo grupo este ano. "Eu acho que é possível, eu não sei se é provável, mas é possível falar em 50% da Chrysler se a empresa decidir ir ao mercado em 2011", afirma o CEO, que acrescenta que as duas montadoras devem produzir seis milhões de veículos até 2014.

Novos grupos
As empresas começaram a operar de forma separada a partir de 1º de janeiro de 2011. As unidades industriais incluem a fabricante de caminhões Iveco, a de máquinas agrícolas CNH e a de motores Fiat Powertrain. Já A Fiat SpA será a responsável pelo setor automobilístico, ou seja, incluirá as marcas Fiat, Alfa Romeo e Lancia, assim como a parte minoritária do Grupo Chrysler LLC.

As ações da Fiat SpA Industrial começaram o dia cotadas em 8,87 euros cada, enquanto a divisão de automóveis subiu para 7,01 euros.

Marchionne estabeleceu metas finaceiras ambiciosas para os dois grupos, dizendo que o volume de negócios da Fiat Automóveis deverá duplicar de 32 bilhões de euros para 64 bilhões de euros, em 2014, enquanto a Fiat industrial deverá crescer de 19 bilhões de euros para 29 bilhões de euros.

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