Segundo o site automotivenews.com, Sergio Marchionne, CEO do Grupo Fiat Chrysler, teria dito que o interesse de juntar as duas empresas é real e que a união pode sair em três anos. Conforme informado, isso não vai acontecer antes que a Chrysler refinancie os empréstimos que recebeu do governo norte-americano e que haja uma boa oferta de ações entre as empresas. “Quem sabe? Nos próximos dois ou três anos nós poderíamos olhar para uma nova empresa. E ela poderia se situar aqui, nos EUA”, disse Marchionne.

A Chrysler tem se acomodado muito bem no mercado, desde a crise de 2009, graças sua parceria com a Fiat. Para 2011, são esperados 16 novos modelos. O site informou que um sedã compacto da Dodge, baseado nas estruturas da Fiat, será um dos primeiros frutos da parceria e que pode ser aguardado para 2012.

Em 2010, os ganhos da Chrysler bateram US$ 763 milhões (algo em torno de R$ 1,2 bi), porém, houve uma perda líquida de US$ 652 milhões (R$ 1,6 bi). Ano passado, a Fiat comprou 25% da Chrysler e conforme especulado, a empresa procura aumentar sua participação para 51%, depois que pagar seus débitos para o governo americano e canadense.

A Fiat S.p.A., nome do conglomerado italiano, inclui marcas como Maserati, Ferrari e os 25% da Chrysler, enquanto a Fiat Industrial tem como integrantes a Iveco, fabricante de caminhões e a Case New Holland, montadora de produtos industriais e agrícolas.

Marchionne também negou a venda da Alfa Romeo para a Volkswagen, conforme divulgado no mesmo site. O presidente da Volkswagen, Ferdinand Piech teria dito que tem interesse na marca, porém, Marchionne negou e disse “enquanto for CEO da Chrysler e da Fiat, não venderei a Alfa.” Boatos sobre a volta da marca em 2012 para o mercado norte-americano foram divulgados durante o Salão de Detroit em janeiro deste ano. Em setembro de 2010, durante visita ao Brasil, Marchionne afirmou que a Alfa Romeo voltaria ao mercado brasileiro em 2012.