A fabricante de veículos PSA Peugeot Citroën negou que pretende fechar uma fábrica na França neste ano. A declaração da empresa é uma resposta a afirmações do sindicato francês CGT de que um documento apontava para o encerramento das atividades da unidade de Aulnay-sous-Bois, ao norte de Paris, até 2014. Os sindicalistas também falaram em cortes de postos de trabalho na fábrica de Madri, na Espanha.

De acordo com a PSA, o documento existe, porém foi feito há um ano por causa da crise econômica que afetou as montadoras na Europa. Ele estabelece algumas opções para a empresa melhorar a competitividade na região, o que inclui outra fábrica na França. Apesar de negar o fechamento de unidades fabris neste ano, a companhia reconhece a falta de competitividade de Aulnay-sous-Bois.

"Nunca houve uma decisão sobre o encerramento", afirmou o chefe de operações industriais da Peugeot, Denis Martin. "Este assunto nunca foi discutido pelo conselho de administração”, acrescentou. Mas ele se recusou a comentar sobre o que poderia acontecer com a planta de Aulnay. A fábrica emprega 3,6 mil trabalhadores.

Sindicalistas disseram que continuam convencidos de que a Peugeot, que recentemente restituiu a parte final de um empréstimo do governo de 3 bilhões de euros (US$ 4,4 milhões) concedido durante a recessão de 2009, pretende fechar as fábricas.

Segundo o representante da CGT Jean-Pierre Mercier, menos de 200 mil carros foram produzidos em Aulnay no ano passado, em comparação com 400 mil por ano em meados da década passada.

Com informações da Reuters e da France Presse