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Domingo, 21 de julho de 2024

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Marcas lançam 3 motos e 8 bicicletas elétricas para os brasileiros

Foto: Raul Zito/G1

Marcas lançam 3 motos e 8 bicicletas elétricas para os brasileiros
O ronco de uma motocicleta pode despertar os sentimentos mais fortes em um motociclista, mas, em um futuro breve está realidade pode estar mudada. Com a chegada das motocicletas elétricas, o barulho dos motores é substituído apenas pelo silêncio quase absoluto que só é quebrado pelo som dos pneus em fricção com o asfalto. As motos e também as bicicletas elétricas já são uma realidade e marcam presença massiva na 11ª edição do Salão Duas Rodas, que ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, até o próximo domingo (9).


Nunca tantas novidades “ecologicamente corretas” foram apresentadas na feira. A marca que mais se destaca atualmente neste segmento é a Kasinski. Pertencente ao grupo sino-brasileiro CR Zongshen, a empresa já comercializa o scooter elétrico Prima Electra há mais de um ano no Brasil. “Fomos o precursores no Brasil no desenvolvimento de veículos elétricos, com o advento do produto ter o mesmo preço de uma moto comum”, afirma Claudio Rosa Jr., presidente da Kasinski.

O Prima é capaz de atingir uma velocidade máxima de 60 km/h e custa R$ 5,3 mil. De acordo com a Kasinski, o usuário gasta, em média, R$ 1,10 para rodar 50 km. Utilizando a mesma base mecânica, a marca apresenta no salão o novo Win ElétriKa que possui uma autonomia de 80 km e custa R$ 4,9 mil. Contudo, ao contrário do Prima, esta novidade é do segmento cub. “Esta é a primeira cub elétrica do país”, completa Rosa Jr. Para complementar sua linha de elétricos, a CR Zongshen lançou uma nova marca de bicicletas elétricas no salão, a Velle, que significa “Veículos Elétricos Leves”.

A linha é composta por 8 bicicletas que têm preços que variam de R$ 1,5 mil a R$ 2,5 mil. Com versões masculinas e femininas e nos estilos mountain bike e city, o sistema elétrico serve como um complemento para o usuário, para ajudá-lo nos trechos mais difíceis. Outra marca importante que apresentou bicicletas elétricas foi a Yamaha, famosa por produzir supermotos que conquistam títulos com seus propulsores movidos à gasolina.

Os três modelos das bicicletas PAS (Power Assist System, sistema assistido por energia, em português) ainda não serão vendidas no Brasil, mas, de acordo com a marca, foram concebidas para “serem veículos em prol da coletividade”. A marca japonesa também mostra ao público brasileiro o conceito EC-03, com linhas extremamente futurísticas. Mais protótipos expostos ao público foram criados pela brasileira Dafra.

Utilizando como base o scooter Smart, que já é vendido no Brasil com motor a combustão tradicional, a marca criou o E-Smart. “Queremos mostrar que é possível tornar esta tecnologia viável”, explica Creso Franco, presidente da Dafra. Contudo, outro produto apresentado pela marca chamou mais atenção do público. A DB0, definida pela marca como “a E-Bike do futuro”, foi concebida pelo designer americano Robert Brady. Pesando 24,5 kg auxilia as pedaladas do ciclista com um motor elétrico.

O chassi é feito de alumínio e a bicicleta possui acessórios como retrovisores, freio a disco na dianteira, buzina e cavalete central. Além disso, por ser dobrável, garante maior mobilidade caso usuário também utilize metrô, ônibus, ou mesmo para colocá-la no porta-malas de um carro.

Comportamento de moto de verdade
Apesar de algumas opções já existirem no mercado, a grande dificuldade das motos elétricas é ter o comportamento de uma moto tradicional para enfrentar, entre outras coisa, o ritmo acelerado das cidades. É com este desafio que a Zero Motorcycles chega ao Brasil. De acordo com o Grupo Izzo, representante da marca americana no Brasil, as Zero têm performance de motos movidas à combustível.

“As Zero são motos para os centros urbanos. Além de obter uma velocidade ideal para as cidades, a sensação que transmite é igual a de uma moto tradicional, com exceção da falta de barulho”, explica Carlos Coachman, brand manager da Zero no Brasil. Dois modelos da moto já estão sendo vendidos no Brasil, a Zero S e Zero DS, que custam, respectivamente, R$ 31,9 mil e R$ 34,9 mil.

Os dois modelos são similares e a principal diferença é o fato de a DS ter rodas maiores e uma suspensão com curso mais longo, ou seja, mais adaptada a enfrentar as irregularidades do solo. De acordo com a marca, as motocicletas podem alcançar até 106 km/h e a autonomia é de 70 a 80 km, isso em um uso normal na cidade. A bateria de células de lítio é 100% reciclável e dura cerca de cinco anos.

Segundo testes feito pela Zero no Brasil, o usuário gasta, em média, R$ 20 para rodar 550 km com a moto. “É muito bacana, pois posso ter muita economia. Compraria uma para mim e para minha esposa”, garante o operado de máquinas, Antônio Carlos, enquanto visita o Salão Duas Rodas.
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