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Domingo, 21 de julho de 2024

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BMW Série 1

Maior e mais potente, novo BMW Série 1 segue como referência entre compactos premium

A diferença não é perceptível aos olhos no primeiro contato, mas a carroceria da segunda geração do BMW Série 1 está maior no comprimento, na largura e, principalmente, na distância entre-eixos.

A diferença não é perceptível aos olhos no primeiro contato, mas a carroceria da segunda geração do BMW Série 1 está maior no comprimento, na largura e, principalmente, na distância entre-eixos. Com isso, a fabricante bávara espera acabar com um dos principais — talvez o maior — motivos de reclamação do modelo: o espaço interno. Para se ter ideia, de acordo com a BMW, o novo Série 1 oferece 21 cm de espaço extra para os joelhos dos ocupantes do banco traseiro.


A outra boa nova está relacionada aos motores a gasolina que estreiam nas versões 116i e 118i. Antes de prosseguir, é bom explicar que, apesar da nomenclatura, os dois são 1.6 turbo, com tecnologia Twin-Scroll (turbina com dupla voluta). Mas enquanto o primeiro gera 136 cv e 22,4 mkgf de torque, o outro consegue produzir ótimos 170 cv e 25,5 mkgf, números mais que suficientes para proporcionar um bom desempenho ao hatch compacto premium alemão. Para conferir, escolhemos um exemplar 118i para estas “Impressões ao Dirigir”.

Assim, foi normal sentir tanta expectativa ao me acomodar no Série 1. Acionei o botão Start e o motor turbo de 4 cilindros com sistema Valvetronic (controle de aceleração pelas válvulas de admissão) e duplo Vanos (variador de fase em ambos os comandos) despertou com um som animador. Mas esse ronco soa parecido com o do MINI? Não posso mentir para você, os sons realmente são muito parecidos.

Só que apontar essa “coincidência” como um ponto negativo do carro é exagero. O Série 1 arranca com disposição e, embora os dados fornecidos pela BMW indiquem que o torque está disponível a partir de 1 500 rpm, na prática é melhor acelerar até quase 2 000 rpm antes de cambiar. Falando nisso, a alavanca do câmbio manual de 6 marchas tem acionamento particularmente agradável, facilitado pelo pequeno curso da alavanca.

Existe ainda a opção de equipar o modelo com a caixa automática de 8 marchas, mas é preciso desembolsar € 2.150 (R$ 5.228) extras. E, ao menos durante a avaliação, o 118i manual não deu motivos para imaginarmos que o automático seja a melhor escolha.

Sua preocupação é a economia de combustível? Não tem problema. É só recorrer ao modo Eco Pro, ativando-o por meio de uma tecla no console. A partir daí, diversos indicadores exibem ao motorista a autonomia e o quanto ele está conseguindo economizar por utilizar esse sistema. E mais: o indicador Eco Pro que surge na parte inferior do conta-giros auxilia o condutor a dosar a força no acelerador a fim de obter o melhor rendimento.

Além disso, o novo Série 1 também traz outros recursos que visam a economia de combustível, como o sistema de recuperação de energia das frenagens e o já conhecido Auto Start Stop, que desliga o motor quando o carro para em congestionamentos ou nos semáforos, e está disponível mesmo na versão com câmbio manual.

Mas se por um lado é um veículo agradável de se dirigir e agora está mais espaçoso e confortável, por outro, o visual do novo Série 1 está sendo alvo de muitas críticas no Velho Mundo. Na traseira, as reclamações ficam por conta das lanternas, que seriam muito parecidas com as do VW Polo. Já na parte frontal, as queixas se concentram no desenho dos faróis, que destoam do conjunto. Apesar disso, não se pode negar que a nova geração do Série 1 apresenta diversas melhorias em relação à anterior. E, ao que parece, é nisso que a BMW aposta.
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