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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Carros & Motos

Bancos de montadoras discutem como 'dinamizar' empréstimos

O vice-presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Gilson Carvalho, se reuniu nesta quinta-feira (12) com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir soluções para "dinamizar o fluxo" dos bancos para operações de compras de veículos pela população. Entretanto, não detalhou quais foram as propostas que trouxe.


A reunião aconteceu após o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, ter dito que o governo precisava dar mais atenção para a oferta de crédito das instituições financeiras para aquisição de veículos. "Falamos efetivamente que o governo precisa dar mais atenção ao crédito para expandirmos. O governo tomou nota e falou que está conversando com os bancos", disse ele nesta quarta-feira (11).

Para Belini, a taxa de inadimplência, que está "maior", está gerando restrição por parte de alguns bancos em liberarem empréstimos. "Isso é o que precisamos destravar. Já começou, pois os próprios bancos oficiais reduziram as taxas de juros. Mas participação de bancos oficiais é baixa. Agora, o ministro vai estudar o que pode fazer", afirmou. Belini previu que a inadimplência nos financiamentos para compra de veículos está em "processo de queda".

Sem falta de dinheiro
De acordo com Gilson Carvalho, da Anef, os bancos das montadoras têm participação reduzida no mercado, na proporção de 25%. Ele explicou que os "grandes bancos" do país respondem por 70% do mercado de financiamento de veículos.

"Não é que falta dinheiro [para empréstimos]. Mas queremos ver se as prestações podem ficar mais baixas. Outro ponto é ter a certeza de que vamos receber", declarou ele, acrescentando que a tendência é de queda na inadimplência a partir de meados deste ano.

Embora esse tipo de empréstimo seja concedido com "alienação fiduciária", ou seja, com a possibilidade de buscar de volta o automóvel em caso de não pagamento das parcelas, o que proporcionaria juros mais baixos (por conta desta garantia), Gilson Carvalho informou que a recuperação do bem "não e tão fácil". "Estamos atuando em todos pontos ligados ao crédito", disse ele.
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