Ao lançar a série especial do utilitário Duster, nesta quarta-feira (12), a Renault confirmou que, além dela, exibirá no Salão de São Paulo o Clio reestilizado. O hatch terá mudanças externas e será "o primeiro a exibir no Brasil a nova identidade visual da Renault", adiantou ao G1 Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault no país. Ou seja, deverá ter elementos em comum com a nova geração do hatch. Mas a chegada do carro totalmente reformulado ao país não está nos planos da montadora - pelo menos para tão cedo.

"Num curto prazo, é inviável para a proposta do Clio no Brasil, que a de ser um carro mais acessível", afirmou o executivo. A quarta geração do modelo foi apresentada na Europa em julho. No Brasil, ainda é vendida a segunda geração.

O principal destaque do Clio europeu é o diminuto motor de 900 cm³ (TCe 90), construído com três cilindros e ajudado por um turbocompressor. Segundo a marca francesa, são 90 cavalos de potência e torque de 13,7 kgfm – números que equivalem aos de um bloco de 1.4 litro, segundo a Renault. O consumo, prioridade do modelo, é de 23 km/l de gasolina, ainda de acordo com dados da montadora.

Outra opção é o TCe 120, um 1.2 de injeção direta de combustível, que rende 120 cv e 19,4 kgfm de torque. Neste caso, o câmbio é automatizado, de seis marchas. Quem prefere motores a diesel terá o dCi 90, de 90 cv e 22,4 kgfm de toque.

Já o Clio reestilizado para o Brasil ainda não teve a motorização confirmada nem foi informado quando ele começará a ser vendido. Ele deverá manter o propulsor 1.0 16V de 77 cv.

A produção dele na Argentina, de onde vêm os carros vendidos no Brasil, já começou. A fábrica em Córdoba recebeu investimento para aumentar e modernizar a linha.

Além do Clio e da série especial Duster Tech Road, com sistema de navegação integrado ao painel, a Renault levará ainda ao Salão de SP o sedã Fluence turbo. O evento começa no dia 22 de outubro para a imprensa e abre as portas ao público no dia 24 daquele mês.