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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Retorno da CB 500 foi um dos destaques do Salão de Milão; veja balanço

Sempre palco dos mais importantes lançamentos de motos do ano, o Salão de Milão chegou à sua 70ª edição em 2012 com uma cara diferente. A feira, que termina neste domingo (18), deixou um pouco de lado modelos de alto luxo para destacar motocicletas mais simples, para os novos padrões europeus, como é o caso da nova "família CB 500", que possui três versões, e da KTM 390 Duke.


Apesar de manterem em sua essência a característica premium das fabricantes, BMW F 800 GT e Ducati Hyperstrada, outras a estrearem no evento, também não são modelos topo de linha (confira no vídeo acima os principais destaques do salão).

Entretanto, apesar dos problemas econômicos no continente, as europeias Ducati, BMW, KTM e Triumph ressaltaram “bons” resultados no ano, muito em conta por suas operações fora da Europa. “Mesmo com a crise estamos crescendo em vários países. Vivemos um momento geral de preocupação, mas 2012 está sendo excelente”, disse Gabriele Del Torchio, CEO da Ducati.

A BMW informou que caminha para bater recorde histórico de vendas mundiais. Em detrimento da crise em mercados como o espanhol e italiano, a marca destacou o sucesso de operações no Brasil, Estados Unidos, restante da América Latina, Ásia e Rússia. “O Brasil é muito importante em nossa expansão. Queremos crescer muito lá”, disse Stephan Schaller, presidente da BMW Motorrad – divisão de motos da empresa.

As declarações positivas continuaram com KTM e Triumph. “Estamos em ótima fase, graças aos lançamentos dos últimos ano”, disse Hubert Trunkenpolz, chefão da KTM. A britânica, que apresentou a nova geração da esportiva Daytona 675, manteve o tom de otimismo. “Somos uma das únicas marcas a crescer em vendas acima com motos acima de 500 cilindrada”, disse Paul Stroud, diretor mundial de vendas da Triumph.

Do lado das japonesas, fora a Honda, sempre forte na Itália, Yamaha e Suzuki passaram o salão em branco.

Família Honda CB 500

Retornando com um nome de sucesso no passado, a Honda apresentou a nova CB 500 em Milão. No entanto, diferente da antiga CB 500, esta nova base da origem a três modelos: a naked CB 500F, que se aproxima mais do conceito do modelo original, a CBR 500R, que é carenada com características esportivas, e a CB 500X, que remete ao estilo crossover, similar ao da NC 700X.

Todas são impulsionadas pelo mesmo propulsor de dois cilindros, com 471 cilindradas, refrigeração líquida e injeção eletrônica. De acordo com a marca, este motor rende 48 cavalos de potência e seu consumo médio é de 27 km/l. A empresa japonesa ainda não confirmou se a “família CB 500” será vendida no Brasil.

Ducati Hyperstrada

Em casa, a Itália sempre guarda algo especial para a Exposizione Internazionale del Motociclo (EICMA), nome oficial do sação. As grandes novidades da vez foram a renovação da Hypermotard e o lançamento da Hyperstrada – ambas dividem a mesma base mecânica.

Procurando ser uma alternativa mais barata e divertida do que a Multistrada, a Hyperstrada possui motor de 110 cavalos e 821 cilindradas. Gabriele Del Torchio, CEO da marca, disse ao G1 que ainda não há previsão de chegada do modelo ao Brasil.

A principal marca de motos britânica acabou de iniciar a operação de sua subsidiária no Brasil e a nova geração da Daytona 675, revelada em Milão, já está confirmada para o mercado brasileiro.

A esportiva será montada na fábrica da empresa em Manaus e inicia as vendas no próximo ano, assim com a Street Triple mostrada no Salão de Colônia. Em relação ao modelo anterior, a Daytona teve grandes mudanças no visual e na mecânica. O motor de três cilindros está mais potente, com três cavalos a mais, chegando a 128 cavalos. Paul Stroud, diretor mundial de marketing e vendas da fabricante, comentou o importante papel do Brasil na estratégia global da empresa.

BMW F 800 GT
A linha 800 da BMW ganhou mais uma representante, além das bem-sucedidas F 800 R e F 800 GS. Utilizando a mesma base mecânica de suas irmãs, com motor bicilíndrico de 798 cilindradas e 90 cv, a nova F 800 GT substitui a antiga F 800 ST, que tinha motor de 85 cv.

Na geração anterior, a moto tinha uma pegada mais sport-touring, ou seja, esportividade com pretensões turística, porém, na nova GT as aptidões para longas viagens foram priorizadas, com aumento do conforto e acessórios novos. O presidente da BMW Motorrad, divisão de motos da fabricante alemã, Stephan Schaller, confirmou que o modelo será lançado no Brasil.

KTM 390 Duke
Ampliando sua gama de nakeds esportivas a austríaca KTM apresentou a nova 390 Duke, que se encaixa entre os modelos já existentes (125, 200, 690 e 990). Pesando apenas 139 kg, a 390 tem motor de 44 cavalos e 375 cilindradas. Como praxe na empresa, freios e suspensões são de alto padrão.

Além da 390 Duke, a empresa lançou a 690 Duke R, versão mais “racing” da moto, e apresentou o conceito 1290 Super Duke, que entrará em produção no próximo ano. O G1 procurou representantes da KTM para explicar a situação da marca no Brasil, onde está com a operação interrompida, mas ninguém se pronunciou sobre o caso.

Vespinha' 946 e mais
O tradicional Grupo Piaggio, detentor de marcas como Vespa, Aprilia e Moto Guzzi, também levou novidades a Milão. A empresa mostrou nova versão da icônica Vespinha, a 946, além de Moto Guzzi California 1400 e Aprilia Caponord.

Outra italiana, a MV Agusta lançou a Rivale 800, que faz a estreia da marca em novo segmento, além de mostrar as novas Brutale 800 e 1090. Entre curiosidades, se destacou a “moto-vaca”, um scooter elétrico customizado com pelos de vaca de verdade. Além disso, as beldades também roubaram a cena na feira.
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