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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Fluence GT

Primeiras impressões: Renault Fluence GT

A Renault, enfim, deu um significado mais coerente à nomenclatura GT, servida ao Sandero apenas na forma de diferenciações estéticas em relação ao modelo convencional. O Fluence GT, que chega às lojas da marca por R$ 79.370...

A Renault, enfim, deu um significado mais coerente à nomenclatura GT, servida ao Sandero apenas na forma de diferenciações estéticas em relação ao modelo convencional. O Fluence GT, que chega às lojas da marca por R$ 79.370, é de fato a opção apimentada do sedã – o que ficou comum chamar de “esportivo de verdade”. E, como ocorre com qualquer variante esportiva, o fator exclusividade vem como bônus: a marca estima vender apenas 70 unidades por mês do lançamento.


Privilège x Duster
O Fluence GT parte da versão Privilège, e acrescenta à lista de equipamentos faróis de xênon e teto solar elétrico. Difere deste, internamente, pelo painel com velocímetro digital, costura dos bancos, volante e alavanca do câmbio em vermelho; pedaleiras em alumínio e apliques em “black piano” nas portas e no painel em frente ao passageiro. A parte exterior destaca-se pelos spoilers dianteiro, traseiro e laterais discretos e de bom gosto, capa dos retrovisores idem e rodas de gosto duvidoso – com desenho sem a menor inspiração, parecem ter saído de algum tuning barato.

Na questão mecânica, o Fluence GT, curiosamente, não usa o mesmo motor do Fluence “normal”, mas sim um bloco de ferro (e não de alumínio) herdado do Duster (que por sua vez herdou do europeu Mégane GT) com o incremento de bielas de aço forjado e bomba de óleo de maior capacidade – tudo para receber a turbina, do tipo de duplo fluxo. A embreagem tem disco maior (240 mm), o câmbio (exclusivamente manual) teve o diferencial alongado, molas e amortecedores estão mais firmes, mas não houve alterações na altura da suspensão ou nos freios, no entanto.

Impressões
O G1 experimentou o Fluence GT num circuito fechado, o que seria, em tese, o habitat natural de um modelo que honra o sobrenome GT – mas, na prática, não é onde o sedã se sente mais à vontade. A diversão ficou em domar o carro, que saía de frente e traseira sempre que abusávamos. Os freios e a velocidade alcançada na reta agradaram, mas faltou desenvoltura - que carros compactos, por exemplo, esbanjam ali.

Mas, no fundo, seu comportamento na pista é irrelevante. Seu público não é habitué dos track-days, e vai usar o carro somente na rua. E, para tal finalidade, o Fluence GT é bem acertado. Destaque para o excelente torque de 30,6 kgfm (o maior da categoria), que desde as rotações mais baixas já impulsiona o sedã com atitude. Merece elogios também o câmbio, de engates curtos e precisos. Na segunda parte do teste, feita numa estrada,

O problema é que, ao reunir o melhor de vários mundos – motor turbo, câmbio manual, diferenciação estética e conforto de sedã –, o Fluence GT arrumará briga com muita gente.
Os principais rivais, considerando os preços e desempenho mais próximos, são Peugeot 408 Griffe THP (165 cv) e Volkswagen Jetta Highline (200 cv), também turbinados, mas que contam apenas com câmbio automático. Não será surpresa – embora incomum – vendedores da Renault atenderem algum dono de Fiat Bravo T-Jet (sim, um hatch, mas que também tem câmbio manual, apelo esportivo e preço na casa dos R$ 70 mil). E, por fim, é inevitável compará-lo ao finado Honda Civic Si, esportivo máximo da categoria que volta encarnado num cupê em 2014.
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