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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

Notícias | Carros & Motos

G1 faz 'test-drive' em carro que atropelou Ana Maria Braga

Após o polêmico atropelamento da apresentadora Ana Maria Braga, ao vivo, no programa Mais Você, o G1 fez um 'test-drive' no 'carro autônomo', que não precisa de motorista, desenvolvido por professores e estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória. O automóvel, que reconhece obstáculos e freia quando alguma pessoa passa na frente, foi totalmente adaptado para que, daqui a alguns anos, possa atender pessoas com necessidades especiais. Apesar do acidente, o veículo circulou pelo Campus de Goiabeiras e obedeceu a todos os comandos dos projetistas.


O carro, que também tem a opção de direção manual, é o que se pode chamar de 'inteligente'. Assim que dá o primeiro arranque, já começa o trajeto que 'aprendeu' pelo campus da Universidade, que pode ser acompanhado através da tela de um computador que fica dentro do automóvel.

A primeira sensação para quem está de carona em um veículo sem condutor, mesmo sabendo que ele pode ser controlado também pela equipe do lado de fora, é de espanto, seguida de surpresa pelo desempenho. O carro percorre curvas com perfeição e parece 'agir' com prudência a todo o tempo, sempre evitando passar próximo a obstáculos e parando imediatamente quando alguém passa na frente.

Por enquanto, os trajetos que o automóvel aprendeu não são longos, dentro do campus da universidade e do Projac, no Rio de Janeiro. Nesses locais, a maior velocidade alcançada foi de, aproximadamente, 36 km/h. No próximo trajeto planejado, de Vitória ao município de Guarapari, de cerca de 50 quilômetros, a equipe espera que o veículo viaje a 72 km/h. A viagem ainda não tem data marcada pois o carro precisa "aprender" o caminho, mas segundo o professor Alberto, será feito no ano de 2014.

Tecnologia

Os primeiros testes da tecnologia foram realizados em um pequeno carro robô. Até a aquisição do Ford Escape Hybrid, importado dos Estados Unidos, em setembro de 2012. O motor é híbrido, elétrico e à gasolina, combinação que faz mover o veículo e poupar combustível.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Alberto Ferreira de Souza, houve a necessidade de eletricidade por conta das máquinas que fazem parte do comando. "Volante, marchas e freio foram colocados nos Estados Unidos. Fizemos todas as outras adaptações no Brasil. Desenvolvemos os algorítimos, que são os passos necessários para se realizar uma tarefa para colocar os sensores e as câmeras. O supercomputador controla cinco máquinas. Demos 'olhos' e 'cérebro' a ao veículo, dessa forma consegue aprender trajetos", explicou.
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