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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Notícias | Carros & Motos

Toyota Etios

Etios deixa a pobreza e assume o luxo

O Toyota Etios não é apenas um bem econômico durável empregado em transporte individual. Tem função maior: é objeto vivo de pesquisa para saber...

O Toyota Etios não é apenas um bem econômico durável empregado em transporte individual. Tem função maior: é objeto vivo de pesquisa para saber se os compradores brasileiros abrem mão dos cuidados decorativos e dos itens de conforto, em troca de preços contidos.


Ao lançá-lo a Toyota não tabulou tais resultados, mas constatou estar embriagada de entusiasmado à hora de colocar preço no seu produto de entrada. A combinação entre a continência em confortos, a economia na decoração, e o preço não convenceram os compradores. Em especial quando comparado, por conteúdo, sensações e por preço com a novidade do Hyundai HB20 e veículos de maior porte, como o Citroën C3. Foi preciso frustração de vendas, protestos dos revendedores, e alguns palavrões em intraduzível japonês para que o pessoal da Toyota local caísse na real. E a retomada das vendas, contou a Coluna, se fez por redução de preços, aplicação de algumas melhorias visuais e táteis, criação de mecanismos de financiamento capazes de mensalidades de R$ 450, apresentadas como de R$ 15 ao dia.

O Toyota Etios não é para o Brasil, mas para a Índia, mercado peculiar onde o carro mais vendido é um antigo Suzuki, o Marutti 800, e ainda se produz um Morris dos anos 50. Assim, simplificado, veio para o Brasil sem as adaptações mínimas à mudança da posição do volante – na Índia, à direita. Daí, saídas de ventilação ficaram para o ocupante do banco direito, agora o passageiro. Lembra o Omega australiano, com processo de igual desapreço ao consumidor, comandos do rádio invertidos, e freio de mão ao lado do banco do passageiro...

Os esforços da Toyota para reassumir a liderança mundial em produção e vendas não permitem escriturar fracassos, em especial em um mercado de excepcional rentabilidade, como o brasileiro. Assim, para não ver o indiano micar, baixou o preço, melhorou condições e, segunda parte, melhorará o produto. O mico acelerará mudança estética, encurtando a vida do atual modelo.
Em parte já o fez. Preparou fornada inicial, separou duas unidades e mandou-as para a Argentina, onde apresentou a funcionários e fornecedores – a foto foi tomada por um paparazzo do Autoblog, coluna argentina de automóveis.

A versão de topo, sedã, 1.5, XLS, tem revestimento interno e tapetes de melhor qualidade – uma das queixas -, volante revestido em couro, abrigando comandos para áudio. Em segurança oferece de série dois airbags, freios ABS, cintos de segurança com pré tensionador.

Na Argentina deverá substituir a versão mais barata do Corolla, o XLI. Mas aqui a assessoria de imprensa da Toyota desmente e explica, a diferença de preços, uns R$ 15 mil, não justifica a troca mercadológica. Parece razoável, exceto pelo fato de não ter explicado porque a montadora mandou blindar 12 destes automóveis e destiná-los a executivos grados de sua direção, usuários de Corolla. Executivos Junior não tem direito a carro blindado.

Se há dúvida, acabará em junho, 18, dia da imprensa no Salão do Automóvel em Buenos Aires, onde serão apresentados os Etios melhorados para resgatar mercado através do respeito aos consumidores.

Chute para ganhar um Crossover Lifan

Chinesa Lifan – que produz aqueles carrinhos parecendo uns Mini genéricos – está de volta ao Brasil, diretamente, após romper seu acordo de representação com o grupo Effa. Quer marcar o retorno com elegância, fazendo-o através de seu produto topo de linha, o crossover X60.

Processo interessante, colocou um envelope com o preço dentro de uma unidade, e lança concurso através da internet. Inscritos no site da Lifan palpitam sobre o preço do veículo. O que acertar, ou o mais próximo, leva o automóvel ou R$ 42.300. No dia 13 de maio reunirá palpites, apurará os mais próximos, fará novo levantamento entre seus autores, conferirá com o valor previamente anotado no envelope guardado no automóvel, apurará o vencedor.

Dia seguinte, à noite, durante a apresentação do automóvel à imprensa, em Punta Del Este, Uruguai, anunciará como parte da mecânica do lançamento.

Para concorrer o interessado deve ter mais de 18 anos, e dar um palpite por CPF. Se preencher pesquisa, mais um – cresce 100% em chance.

Conselho? Não tome o número como topo. Ele é o valor líquido, sem a comissão do revendedor.
O X60 é um automóvel alto, motor 1.8, tração dianteira. Concorrente de Renault Duster 1.6, Ford EcoSport, Chery Tiggo com tração 4x2.

Roda-a-Roda

Pois é – Você imaginaria um Jaguar, entre o classudo e o performático, com motor de quatro cilindros? Heresia a Nossa Senhora do Pé Embaixo ? Ou oração a St Andrews do Bom Mercado?

São Ford – Quem permitiu a leniência foi a Ford, disponibilizando motor 2.0, 4 cilindros, 16 V com abertura variável, injeção direta e turbo, mandando as vibrações de 240 cv de potência ao córtex do condutor.

Regra – A pasteurização da indústria, insana peleja para garantir lugar na fila da sobrevivência, não permite muitas alegorias, como cada fábrica ter motor próprio ou exclusivo. Redução de custos e aumento de vendas exigem associações entre marcas, e compra de propulsores a outras.

Mercado – Jaguar e Land Rover mudaram motores sem mudar os motores. Com novos Ford, criaram variáveis: V8 5.0 Supercharger – sobre alimentador tocado pelo virabrequim – e 470 a 550 cv.

Menos, mais – Nos esportivos Jaguar aplicou o V6 Supercharged 340 cv, e o citado 2.0T – é o EcoBoost do Ford Fusion. Com as variações, pequena diferença de rendimento, distância suprida pelo grande torque levado às rodas traseiras via transmissão automática com oito velocidades. Anda quase igual, gasta, emite e em custos, menos 15%. E, quer a Jaguar, a mudança e a opção XF 2.0T irão ao altar dos lucros abundantes.

Japão – Toyota lança nova geração do RAV4. A versão com alguma coerência, 4x4, transmissão automática, motor 2.0, 150 cv custa R$ 115 mil. Subaru XV, construído sobre o novo Impreza, mesmas cilindrada e potência, mas câmbio CVT e comportamento dinâmico incomparavelmente superior, R$ 110 mil.

Ocasião – Para fomentar vendas do modelo Giullieta, na Itália a Alfa Romeo oferece o câmbio sequencial TCT, seis velocidades, sem custo. Financiamento incentivado preço sai de 15.900 E, uns R$ 43 mil.

Ajuda – Terá apoio publicitário, no sexto filme Velozes e Furiosos, a ser lançado em Londres, maio, 17. A série, curiosamente extensa, tenta somar preparação de motores com alta velocidade, muito barulho, pouco braço, menos cérebro.

Em torno – Fiat Automóveis testa em estradas mineiras pequenos grupos de Alfas Mito e Giulietta. Responsável por Fiat e Chrysler para a América Latina, as avaliações também visam Chile e Argentina.

Aqui – E também o nacional, para reabrir o caminho do retorno da marca no próximo ano.

Aliás – Quem gosta de Alfas adorará o artigo de Jeremy Carlson em 4 Rodas. Ácido, tem vontade de todo alfista: assumir a presidência da empresa e mandar fazer carros bons, bonitos, tração traseira, motor com carburadores ...

Dernier – Não está escrito em emblema, mas a venda promocional dos Citroën C4 Pallas a R$ 49.990 indica, é tipo última série. A empresa demarrou limpar o estoque para reduzir o estoque de convivência com o novo C4.

Mudou - Automóvel completo em conforto e segurança, transmissão manual 5 velocidades. Opção automática, sequencial, quatro marchas, R$ 52.990. O sucessor, anunciado pela Coluna será o Loundge – na China e na Argentina C4L. Lançamento no Salão do Automóvel em Buenos Aires, junho, 18. Preço aqui, uns R$ 57 mil, R$ 58 mil, por aí, versão mecânica 6 velocidades.

Retífica RN – Disse a Coluna passada a Argentina não produziu o Uno. Atento leitor do bom blog Autoentusiastas, protesta. Está certo. Não com a morfologia registrada por nosso cérebro, mas versão 4 portas, a CSL.
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