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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Notícias | Carros & Motos

Carros da China recebem ao menos 150 adaptações para vender no Brasil

eiro sobre os produtos oriundos da China. Tanto a Jac Motors quanto a Chery ainda não ganharam participação expressiva no mercado brasileiro, como tanto temiam as montadoras com instalações no país. Apesar dos preços baixos oferecidos em suas categorias, os modelos chineses ainda enfrentam o receio do mercado em relação à qualidade, pós-venda e durabilidade.


Somado a isso, o novo programa do governo para o setor automobilístico, o Inovar Auto, torna impraticável trazer carros ao país por preços competitivos para os segmentos que as chinesas querem atingir. A saída, então, para fabricantes como Chery, Jac Motors, Effa Motors, Geely, Great Wall, Brilliance, entre tantas outras que almejam o mercado brasileiro, é a construção de fábricas locais.

“A resistência por produtos chineses vem diminuindo, mas não está plena. Vamos focar na fábrica brasileira. Acreditamos que com a produção local isso vá mudar, como a Hyundai fez tacitamente”, exemplifica Carlos Eduardo Lourenço, da Chery, que relembra que os modelos sul-coreanos também sofreram com a resistência do consumidor no Brasil.

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nos quatro primeiros meses deste ano a Jac Motors vendeu 6.268 veículos e teve 0,57% de participação no mercado, ficando com o 14º lugar no ranking de vendas.

Já a Chery aparece na 20ª colocação com 0,13% de market share, com 1.458 unidades. Como comparação, a sul-coreana Hyundai já se define na 5ª colocação, com 64.524, um efeito claro do sucesso de vendas de sua família de entrada HB20, HB20X e HB20S, os primeiros modelos da marca fabricados localmente.

O sócio-diretor da Roland Berger e especialista da área automotiva, Stephan Keese, confirma o interesse de diversas marcas chinesas. “Os mercados a Oeste, mais maduros, não são uma prioridade para os fabricantes chineses, uma vez que seus produtos ainda não são competitivos com os padrões nos EUA e Europa, logo, o foco fica nos mercados emergentes – onde ainda há espaço para modelos com menor nível de sofisticação”, destaca Keese.
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